
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em agosto de 2025, informou nesta terça-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é o mais baixo desde o início da série histórica, em 2012.
O resultado representa queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1 ponto percentual na comparação com o mesmo período do ano passado. O número de pessoas desocupadas chegou a 6,08 milhões, o menor já registrado.
Ocupação e renda
A população ocupada alcançou 102,4 milhões de trabalhadores, com alta de 555 mil no trimestre e de 1,9 milhão em relação a 2024. O nível de ocupação se manteve em 58,8%, o maior da série.
O rendimento médio real foi estimado em R$ 3.488, estável frente ao trimestre anterior, mas 3,3% maior em comparação anual. Já a massa de rendimento habitual somou R$ 352,6 bilhões, crescimento de 5,4% em um ano.
Subutilização e desalento
O levantamento mostra ainda queda na taxa de subutilização da força de trabalho, que recuou para 14,1%, também o menor patamar da série. O número de pessoas em situação de desalento caiu para 2,7 milhões, o menor desde 2016.
Emprego formal em alta
O setor privado registrou 52,6 milhões de empregados, novo recorde, sendo 39,1 milhões com carteira assinada, alta de 3,3% em um ano. Já o contingente sem carteira recuou para 13,5 milhões.
No setor público, o número de empregados ficou em 12,9 milhões. Os trabalhadores por conta própria chegaram a 25,9 milhões.
Setores da economia
Entre os segmentos, agricultura, pecuária e pesca tiveram crescimento de 4,4% no trimestre, enquanto administração pública, saúde e educação avançaram 1,7%. Já os serviços domésticos registraram queda de 3%.
Em termos de rendimento médio, os maiores ganhos na comparação anual foram observados na agricultura, construção, administração pública e serviços domésticos.
Fonte: IBGE