Um incêndio em uma área dentro do Campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI) já dura quase dois dias, sem que o Corpo de Bombeiros tenha conseguido extinguir totalmente os focos de fogo. As chamas, que começaram na manhã de segunda-feira (10/11) em uma área de mata seca de difícil acesso, se alastram de forma intermitente, desafiando as ações de combate.
Nesta terça-feira (11/11), os bombeiros precisaram retornar ao campus para tentar conter novos focos que ressurgiram no mesmo local. Pela manhã, as chamas voltaram a crescer na área entre o Centro de Tecnologia (CT) e o Setor de Esportes. O combate foi realizado em duas frentes: no início da tarde, as equipes atuavam no setor oposto ao inicial, próximo ao CT, no Campus Petrônio Portela.Dificuldades de combate
A atuação do Corpo de Bombeiros tem sido marcada pela incapacidade de controlar definitivamente as chamas. Conforme apurado, militares estiveram no local ainda na segunda-feira, porém, o incêndio se alastrou para outra área e continuou ativo. A combinação de mata seca, terreno de difícil acesso e a reincidência de focos tem impedido o sucesso da operação, deixando claro que as ações realizadas até o momento têm sido insuficientes para debelar o problema.
O incêndio consome um bosque que servia como importante área verde e refúgio para a fauna local. O local era frequentado por casais de capivaras e seus filhotes, que transitavam entre a mata e a beira do Rio Poti. A destruição em curso deve impactar severamente o habitat desses animais, podendo levar ao seu deslocamento forçado ou à morte.
Embora as causas ainda sejam investigadas oficialmente, há fortes indícios de que o incêndio tenha sido provocado por ação humana. Este padrão é comum na maioria dos incêndios que ocorrem em áreas urbanas de Teresina, sendo queimadas para limpeza de terrenos ou descarte inadequado de bitucas de cigarro as possíveis origens.
O fogo está assim: apaga de um lado, ascende do outro
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