
Teresina amanheceu sem ônibus nas ruas pelo segundo dia consecutivo devido a greve dos trabalhadores do transporte público. A categoria resolveu parar 100% da frota e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) cadastrou vans para atender os usuários durante esse período. A Strans informou nesta terça-feira (14) que vai acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT) para que 70% da frota possa circular durante os horários de pico.
A Strans quer que o MPT obrigue o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintetro) colocar 70% da frota nas ruas durante os horários de pico e 30% nos demais horários. No entanto, o Sintetro afirmou que não está impendendo que os ônibus saiam das garagens, pois são os próprios trabalhadores que decidiram não circular.
As reivindicações da categoria estão a assinatura da convenção coletiva, reajuste salarial dos motoristas para R$ 2.830 com jornada de 7h20, ticket alimentação de R$ 600 e plano de saúde.
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) apresentou uma proposta de reajuste de 6% acima da inflação para a categoria dos motoristas e cobradores, mas eles não aceitaram e mantiveram a greve.
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