
O governador Rafael Fonteles e o secretário de Justiça, Carlos Augusto, inauguraram nessa quinta-feira (20) a nova Central de Monitoramento Eletrônico do Piauí, localizada na BR-316, km 7, Bairro Santo Antônio, ao lado da Penitenciária Prof. José de Ribamar Leite, na zona Sul de Teresina. A instalação, que recebeu investimentos de aproximadamente R$ 2 milhões de recursos federais e estaduais, possui capacidade para monitorar até 5 mil pessoas simultaneamente por meio de tornozeleiras eletrônicas.
A Central opera 24 horas por dia, contando com equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, assessores jurídicos e psicólogos, que oferecem orientação e acolhimento aos monitorados. Além disso, a unidade utiliza tecnologia de ponta para acompanhar em tempo real os detentos e as unidades prisionais do estado.
Durante a inauguração, o governador Rafael Fonteles destacou a importância do investimento em segurança pública e ressocialização. "O governo investe no capital humano, novos policiais penais, na infraestrutura física e tecnológica das unidades e na inteligência da Polícia Penal. Isso representa uma síntese de tudo que temos feito para garantir esse elo da segurança pública, para garantir a guarda das pessoas privadas de liberdade, condenadas pela Justiça, e, ao mesmo tempo, garantir a ressocialização", disse.
A Central pode monitorar até 5 mil pessoas ao mesmo tempo com tornozeleiras eletrônicas - Reprodução/ Gabriel Paulino
O secretário Carlos Augusto enfatizou que a nova Central permitirá ampliar o atendimento a vítimas de violência doméstica com medidas protetivas, graças ao monitoramento em tempo real e ao uso de dispositivos como o botão do pânico. "Funciona em tempo real. Temos um sinal que capta a imagem da pessoa com a nossa central, que faz o registro. A vítima de violência doméstica, por exemplo, tem o botão do pânico. Em um raio de 500 metros o agressor não pode se aproximar. E quando ele invade esse raio em que ele não pode estar, aciona a vítima e a nossa central também e aí acionamos a polícia e o agressor pode ser preso porque está descumprindo uma medida protetiva. Isso tem sido essencial para salvar vidas", explicou o secretário.
Atualmente, cerca de 5.400 pessoas cumprem penas alternativas por meio da Central de Penas Alternativas, vinculada à Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça. O monitoramento eletrônico contribui para o processo de ressocialização, permitindo que indivíduos em cumprimento de pena sejam acompanhados fora do sistema prisional, conforme previsto na Lei de Execuções Penais.
Fonte: CCOM/PI