FLEXIBILIZAÇÃO

Prefeitura está estudando protocolo seguro de retorno às atividades econômicas

De acordo com o secretário municipal de Finanças, Francisco Canindé, que participou da reunião com os vereadores, a Prefeitura esteve conversando com o setor econômico


Francisco Canindé

Francisco Canindé Foto: Divulgação/PMT

A Prefeitura de Teresina já tem esboço de um protocolo para a retomada das atividades econômicas na capital. A questão foi debatida durante reunião online entre a Comissão Especial do Covid-19 da Câmara Municipal e o Comitê Gestor de Medidas para Enfrentamento da Prefeitura de Teresina, realizada na manhã desta segunda-feira (25).

De acordo com o secretário municipal de Finanças, Francisco Canindé, que participou da reunião com os vereadores, a Prefeitura esteve conversando com o setor econômico a fim de desenvolver um protocolo seguro para a retomada das atividades. "Estivemos conversando com os setores econômicos e a volta das atividades deve acontecer de forma controlada pelo ponto de vista sanitário. Não será uma retomada das atividades, o nome que gosto até de colocar é o "novo normal", pois as coisas serão organizadas a partir de fases. Onde serão liberados primeiro os setores que tem menos risco de contaminação", explicou.

Na reunião também foi questionado sobre os gastos na distribuição de cestas básicas e construção dos Hospitais de Campanha. "Nós colocamos todas essas informações do Portal da Transparência, mas o que podemos adiantar é que já distribuímos 100 mil cestas básicas. Cada cesta nos custou algo em torno de R$ 88, somando não só o valor dos produtos, mas toda a logística de distribuição e entrega. Todas as empresas envolvidas nesta ação já eram empresas que já ofereciam esse serviço. Foi gasto algo em torno de R$ 10 milhões. Além disso, o Hospital de Campanha Padre Pedro Balzi, inaugurado recentemente, teve um custo total de R$ 7 milhões e 300 mil para o funcionamento pelos próximos 90 dias", esclareceu Canindé.

Interrogado pelo vereador Dr. Lázaro (Patriota) sobre a questão da opção pelo isolamento social horizontal e seus efeitos para a economia, Washington Bonfim, também porta-voz do Comitê Gestor da Prefeitura, destacou que a decisão foi tomada para que houvesse tempo para a cidade se preparar e para conter a velocidade no contágio.

"A ideia de adotarmos o isolamento social em um momento em que não havia grandes números para Teresina foi para reduzir o número de mortes, reduzindo o contato entre as pessoas. Precisávamos conter a velocidade do contágio pelo vírus. A ideia é proteger o trabalhador. A PMT está seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, e orientações de vários conselhos, em especial o de Medicina", comentou.

Para o presidente da Comissão Especial do Covid-19 da Câmara Municipal, Venâncio Cardoso (PSDB), a reunião foi muito importante para que a Prefeitura de Teresina explique melhor seus gastos. "No momento há muita desinformação e desconfiança. As respostas que a Prefeitura de Teresina tem dado diante do enfrentamento são rápidas e importantes. Por isso começamos com a questão econômica, que é a coisa que tem mais preocupado a população no momento e vimos que o poder municipal já está estudando modos de voltar. Ainda não temos uma data definida, pois o foco no momento é a forma segura de voltar. Vale destacar que a arrecadação do município em abril caiu 38% e em maio foi estimado uma queda de 50%, se comparados com o mesmo período de 2019", pontuou.

A Comissão Especial do Covid-19 é formada pelo vereador Venâncio Cardoso (PSDB) como presidente, o vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), como vice-presidente e Enzo Samuel (PDT) como relator. Além disso, os vereadores Gustavo Gaioso, Dr. Lázaro (Patriota), Major Paulo Roberto e Pollyana Rocha (PV) também compõe o grupo que deve se reunir ainda esta semana para falar especialmente sobre as questões relacionadas às ações da Prefeitura de Teresina no setor da Saúde.

Fonte: Mariana Duarte

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