PANDEMIA

Moradores de rua e venezuelanos abrigados em Teresina testam negativo para Covid

O Consultório na Rua possui equipe de médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo e redutor de danos


Equipes do Consultório de Rua em atendimento

Equipes do Consultório de Rua em atendimento Foto: Divulgação

Dois meses desde o início da pandemia no Piauí nenhum dos moradores de rua monitorados pela Fundação Municipal de Teresina (FMS) e nem os venezuelanos abrigados em três locais diferentes da capital testaram positivo para o Covid-19. Entretanto, cerca de 48 pessoas em situação de rua apresentaram sintomas gripais.

Desde o início da pandemia, o Consultório na Rua, que leva ações de saúde a esse público, atendeu 455 moradores e passou a realizar busca ativa dos sintomáticos em todas as zonas da cidade. “Nós também realizamos ações educativas para esclarecer sobre o Coronavírus, espalhamos recipientes com sabão liquido em praças e distribuímos kits de higiene para esse público”, explica a assistente social Melissa Lima.

A profissional alerta que essa população está crescendo a cada dia e, inclusive, pessoas que tinham vida organizada, agora estão se tornando os chamados moradores de rua.  “É preciso que a gente veja as suas histórias de vida e acabe com o preconceito. Nessa pandemia, propomos à sociedade novo olhar aos moradores em situação de vulnerabilidade e de rua”, finaliza.

O Consultório na Rua possui equipe de médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo e redutor de danos. Diariamente, eles circulam em uma van levando serviços de saúde para pessoas em situação de rua. Já no abrigo montado no estádio Lindolfo Monteiro, a FMS está mantendo equipes exclusivas para os moradores de rua que aceitaram acolhimento no local. O espaço possui capacidade para atender 70 pessoas; atualmente, cerca de 35 se encontram abrigadas no local.

Fonte: Com informações da FMS

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