
A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina completa uma semana nesta quinta-feira (04) e até o momento não há expectativas que a reivindicação da categoria seja atendida. Os trabalhadores exigem a assinatura da convenção coletiva de trabalhinho e regularização do salário.
Os trabalhadores resolveram deflagrar greve após inúmeras tentativas de negociações com as empresas do setor de transporte coletivo. O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) afirmam que a convenção trabalhista só deve ser discutida em janeiro de 2022.
Motoristas e cobradores decidiram encerrar o movimento somente quando o documento for assinado e não há sinalização para isso por parte do Setut. Enquanto isso, a categoria vem respeitando a decisão judicial que determinou a circulação M de 70% da frota em horários de pico e de 30% entre os picos em Teresina.
Calamidade pública
O prefeito Doutor Pessoa (MDB), assinou decreto de calamidade pública para o sistema de transporte público de Teresina. O objetivo é permitir ações emergenciais por parte do poder público para incluir outras empresas na operacionalização do sistema de ônibus
O prefeito autorizou a contratação, de forma emergencial, de novas empresas de transporte para operar na capital.
Conforme o decreto, as novas empresas ficam obrigadas a contratar os trabalhadores que já atuavam nas empresas que firmaram contrato com a prefeitura anteriormente.