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CRIME

Polícia Civil investiga origem do tiro que matou jovem grávida no Rio

Kathlen de Oliveira Romeu, de 24 anos, foi atingida por uma bala perdida de fuzil quando caminhava com a avó por um bairro do Rio

Da redação

Sexta - 11/06/2021 às 10:39



Foto: Divulgação Kathlen de Oliveira Romeu
Kathlen de Oliveira Romeu

A Polícia Civil do Rio segue tentando descobrir quem disparou o tiro que matou a designer de interiores Kathlen de Oliveira Romeu, de 24 anos, atingida por uma bala perdida de fuzil quando caminhava com a avó por Lins de Vasconcelos, na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira, 8. Ela estava grávida de 14 semanas, e morreu ao chegar ao hospital. O bebê também não resistiu. A avó saiu ilesa.

 A Polícia Militar afirma que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) foram atacados por criminosos, quando estavam em uma localidade chamada "Beco da 14", e reagiram. Eles só souberam que Kathlen havia sido atingida quando o tiroteio terminou, sem que ninguém fosse preso.

A Delegacia de Homicídios da capital já ouviu cinco dos 12 policiais militares que participaram da ação. Segundo a polícia, o cabo Marcos Felipe da Silva Salviano disse ter trocado tiros com quatro criminosos, todos armados e pelo menos um deles portando fuzil, por volta das 14h15 da terça-feira.

O PM afirmou ter disparado cinco vezes de fuzil e disse que seu colega cabo Rodrigo Correia de Frias atirou duas vezes. Ele não soube dizer sobre tiros disparados por outros policiais.

A Polícia Civil não encontrou, no local em que Kathlen morreu, cápsulas deflagradas, que pudessem facilitar a identificação do autor dos disparos. Isso prejudicou a perícia. A PM garante que não alterou o local do crime, antes da perícia.

A família da vítima diz que o tiro que matou a designer de interiores foi disparado por um policial. "Avisa ao major Blaz (porta-voz da PM) que esta historinha que é contada há anos na televisão que foi troca de tiros, que a polícia foi recebida a tiros.. quem foi recebida a tiros foi a minha filha. Eu fui informada por todos de que não foi troca de tiros", afirmou ao portal G1 a mãe de Kathlen, Jaqueline de Oliveira Lopes.

Segundo a avó da designer, Sayonara Fátima, que estava com ela na hora do tiroteio, os PMs resistiram a socorrer sua neta: "Eles não queriam nem que ela entrasse no carro. Eu falei: 'Me leva, nem que for na caçamba', mas eles conseguiram levar. Eles socorreram porque eu gritei", afirmou ao G1.

A PM afirma que, assim que soube da mulher ferida, prestou socorro levando-a ao hospital Salgado Filho, no Méier (zona norte), mas ela morreu.

Fonte: Noticias ao Minuto

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