Brasil

REPERCURSSÃO

Natuza Nery chora ao vivo ao falar sobre morte de mulher atropelada e arrastada pelo ex

Tainara Santos foi arrastada por quase um quilometro na Marginal Tietê, em SP. Douglas Alves segue preso por feminicídio

Da Redação

Sexta - 26/12/2025 às 11:26



Foto: Reprodução/Globonews Natuza Nery chora ao falar sobre morte de mulher arrastada e morta pelo ex
Natuza Nery chora ao falar sobre morte de mulher arrastada e morta pelo ex

A jornalista Natuza Nery não conteve a emoção durante o programa "Edição das 18h", da GloboNews, ao noticiar o falecimento de Tainara Souza Santos, de 31 anos. Tainara morreu nesta quarta-feira (24), véspera de Natal, após passar quase um mês internada devido a um crime brutal: ela foi atropelada e arrastada por um carro conduzido pelo ex-namorado na Marginal Tietê, em São Paulo. 

O crime, ocorrido em 29 de novembro, chocou o país pelas imagens de câmeras de segurança e vídeos de testemunhas que registraram a agonia da vítima no asfalto.

Ao analisar as imagens do socorro, Natuza destacou um gesto de Tainara que simboliza a vulnerabilidade feminina diante da violência. Mesmo após ter as roupas arrancadas pelo atrito com o asfalto e sofrer ferimentos gravíssimos, que levaram à amputação de suas pernas e, posteriormente, ao seu óbito, a jovem tentava proteger sua dignidade. “Ela, sem nenhuma parte das costas, porque a pele foi arrancada, cobre, com as duas mãos, as partes íntimas dela. Isso me calou fundo. Inconscientemente, ela protegeu a parte íntima para não ser exposta”, refletiu a jornalista, visivelmente abalada.

Natuza utilizou o espaço para fazer uma reflexão social sobre os índices de violência no país, lembrando que o Brasil é o quinto país mais violento do mundo para as mulheres, com uma média de quatro feminicídios por dia. "Temos que ensinar os nossos filhos a nunca agredir uma mulher e temos que ensinar as nossas filhas a nunca perdoar uma agressão psicológica ou física".

O autor do crime, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, foi preso um dia após o atropelamento. De acordo com as investigações, ele não aceitava o fim do relacionamento. O caso, que inicialmente era tratado como tentativa de homicídio, agora é oficialmente investigado como feminicídio consumado.

Canais de Denúncia e Ajuda

A violência contra a mulher deve ser combatida por toda a sociedade. Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, procure ajuda:

  • Central de Atendimento à Mulher: Ligue 180 (gratuito e sigiloso).

  • Polícia Militar: Ligue 190 (em casos de emergência).

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