Brasil

Justiça concede quebra de sigilo telefônico da mãe e do padrasto de Jo

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Terça - 12/11/2013 às 14:11



Foto: Arquivo Telefone
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A Justiça concedeu nesta terça-feira (12) a quebra do sigilo telefônico da mãe e do padrasto do menino Joaquim Pontes Marques, de 3 anos, encontrado morto no rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo), no domingo (10). A criança estava desaparecida em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), onde morava, desde a última terça-feira (5).

A mãe da criança, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, e o padrasto Guilherme Raymo Longo, 28, são os principais suspeitos do crime, segundo a polícia, e suas ligações serão analisadas.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, do DIG (Delegacia de Investigações Gerais de Ribeirão Preto), Paulo Henrique Martins de Castro, a polícia vai analisar se a mãe do garoto tinha conhecimento do que envolveu a morte da criança.

"Vamos analisar se ela sabia, se tinha conhecimento do ocorrido e não tomou nenhuma providência. Estamos analisando o inquérito", disse Castro à Globo News.

Imagens de câmeras de segurança, depoimentos da mãe da criança e rastros feitos por um cão farejador colocam o marido da psicóloga e padastro de Joaquim como principal suspeito do crime.

O casal está em prisão preventiva e deve ficar detido por 30 dias em Ribeirão Preto, cidade onde aconteceu o crime.

A polícia descartou a causa da morte por afogamento, por não ter encontrado água nos pulmões de Joaquim, mas investiga a hipótese de ele ter recebido uma superdosagem de insulina, pois era diabético.

Ainda segundo o delegado, as imagens das câmeras de segurança mostraram o pai de Longo, Dimas Longo, saindo de carro na terça-feira, dia do desaparecimento de Joaquim.

O corpo do garoto Joaquim foi enterrado nesta segunda-feira (11) em São Joaquim da Barra (382 km de São Paulo), terra dos avós maternos. Ele sofria de diabetes e recebia seis doses diárias de insulina. O corpo foi encontrado no domingo (10) no rio Pardo, a 150 quilômetros de Ribeirão Preto. A mãe e o padrasto foram impedidos pela Justiça de participar da cerimônia.

Fonte: UOL

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