![Funcionário foi demitido após se recusar a participar de culto evangélico fora do horário de expediente](https://piauihoje.com/uploads/imagens/whatsapp-image-2025-02-10-at-10-41-26-1739194919.jpeg)
Um funcionário da Loovi Seguros foi demitido após recusar participar de um culto evangélico fora do horário de expediente. A situação foi registrada em vídeo pelo próprio trabalhador e rapidamente se espalhou nas redes sociais, gerando questionamentos sobre a liberdade religiosa no ambiente de trabalho.
No vídeo, o presidente da empresa confronta o funcionário sobre sua decisão de não participar do culto, afirmando: "Se você não está bem para ficar num culto, você não está bem para estar na empresa". O trabalhador reafirma sua posição e se retira do local.
A Loovi Seguros, recentemente notificada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) por propaganda enganosa e atuação irregular, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Especialistas destacam que a legislação trabalhista brasileira assegura a liberdade de crença e proíbe qualquer forma de coação religiosa no ambiente profissional. Empresas que impõem práticas religiosas a seus funcionários podem ser responsabilizadas judicialmente por danos morais e discriminação.
Casos semelhantes já foram registrados anteriormente. Em Florianópolis, um promotor de eventos recebeu indenização de R$ 25 mil após ser demitido por se recusar a frequentar cultos evangélicos promovidos pelos proprietários da empresa.
Confira o vídeo completo abaixo:
Fonte: Diário do Centro do Mundo