O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira (13) durante uma nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). A ação investiga um esquema bilionário de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS.
Stefanutto, que assumiu o comando do instituto em julho de 2023, durante o governo Lula, havia sido afastado do cargo em abril deste ano, logo após a deflagração da primeira fase da operação. Segundo as investigações, o esquema envolvia associações fictícias e sindicatos de fachada, que realizavam cobranças indevidas diretamente nos benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas.
Além de Stefanutto, o ex-ministro da Previdência José Carlos Oliveira, que ocupou o cargo durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), também foi alvo de mandados judiciais nesta fase da investigação.
Em nota, a defesa de Alessandro Stefanutto classificou a prisão como “completamente ilegal”, afirmando que ele “colabora desde o início com a investigação e não oferece risco ao andamento do processo”. O advogado informou ainda que o ex-presidente do INSS “segue confiante em comprovar sua inocência ao final dos procedimentos”.
Policiais federais e auditores da CGU cumprem 63 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva em 16 estados e no Distrito Federal, incluindo o Piauí, onde a PF cumpriu mandados de busca e apreensão. O cumprimento das medidas foi determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Lei também: Nova fase da operação contra fraudes no INSS é deflagrada no Piauí e outros estados
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