As buscas pelos 14 desaparecidos na tragédia da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou no último domingo (22) ligando os estados do Maranhão e Tocantins, foram retomadas na manhã desta terça-feira (24). Até o momento, três mortes foram confirmadas, e as autoridades seguem trabalhando em um cenário desafiador devido à contaminação das águas do Rio Tocantins, provocada pela carga tóxica de duas carretas que também caíram na água.
Entre as vítimas já identificadas estão Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, e Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos. A criança estava em um caminhão que transportava portas de MDF de Dom Eliseu (PA). A terceira vítima localizada ainda não teve a identidade divulgada. O Corpo de Bombeiros, com apoio de mergulhadores da Marinha, continua a busca com botes, devido à insegurança das águas contaminadas. Amostras da água também estão sendo analisadas por órgãos ambientais federais para avaliar os riscos.
Além do impacto humano, a tragédia provocou danos ambientais e gerou preocupação com o abastecimento de água na região. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão interrompeu parcialmente o fornecimento em Imperatriz, embora tenha garantido que não há risco de desabastecimento. O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar os danos ambientais causados pela queda das carretas.
Em visita à região, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou um decreto emergencial para a reconstrução da ponte, com a destinação de R$ 100 milhões. “Vamos garantir a reconstrução o mais rápido possível”, afirmou o ministro, acompanhando os governadores Carlos Brandão (MA) e Wanderley Barbosa (TO).
As autoridades continuam apurando as causas do colapso da estrutura, enquanto familiares das vítimas aguardam ansiosos por notícias, em um clima de luto e esperança.
Fonte: Brasil 247