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TRISTEZA

Bebê dada como morta apresenta sinais vitais durante o velório e é levada ao hospital

Apesar de acender esperanças na família, foi feito exames no hospital e a morte da criança foi confirmada pela segunda vez

Da Redação

Segunda - 21/10/2024 às 08:40



Foto: Reprodução Kiara Crislayne
Kiara Crislayne

Uma família de Santa Catarina passou por uma situação duplamente dolorosa no sábado (19). Uma bebê de apenas oito meses identificada como Kiara Crislayne de Moura dos Santos morreu no sábado (19), em Correia Pinto, na Serra catarinense, e teve o velório interrompido após apresentar sinais vitais. Ela foi levada ao hospital, que constatou novamente a morte.

Durante o velório da criança, que ocorria em uma funerária, o Corpo de Bombeiros Militar foi chamado por volta das 19h com a informação de que havia um farmacêutico no velório que verificou que Kiara apresentava sinais vitais. 

O profissional usou um oxímetro infantil e verificou sinais de saturação de oxigênio e batimentos cardíacos na criança. Isso foi checado também com uso de estetoscópio.

Segundo os bombeiros, os batimentos eram fracos. Além disso, a corporação fez um teste nas pernas da bebê, e elas não apresentavam rigidez.

Com esses sinais, a criança foi levada ao hospital. Conforme os bombeiros, ao chegarem ao local, foram feitos novos testes de oxigênio e batimentos cardíacos, que resultaram em 84% a saturação de oxigênio e 71 batimentos por minuto.

Em seguida, foi feito exame de eletrocardiograma, que não detectou sinais elétricos. A bebê permaneceu no hospital e posteriormente o óbito foi constatado novamente.

Ministério Público investiga o caso 

O Ministério Público de Santa Catarina pediu uma investigação para apurar as causas da morte da criança, pois o atestado de óbito apresenta divergências. Segundo Cristiano Santos, pai da criança, Kiara passou mal na noite de quinta-feira (17) e foi levada ao hospital. Durante o atendimento o médico teria diagnosticado a bebê com um quadro de virose, no qual foi administrado soro, receitado medicamento e a liberou em seguida.

 Na madrugada de sexta-feira (18), a bebê passou mal novamente e foi levada ao hospital pela segunda vez. No retorno, o mesmo médico teria atestado a morte da vítima por de 3h de sábado.

Para o Ministério Público, as “informações contidas na declaração de óbito seriam divergentes das repassadas à família”, já que, aos responsáveis pela criança, o médico teria dito que a causa da morte seria um episódio de “asfixia por vômito”, mas, no atestado de óbito, a causa foi registrada como desidratação e infecção intestinal bacteriana.

Com as divergências, o Instituto Geral de Perícias (IGP) também foi acionado e um laudo conclusivo deve ser divulgado no prazo de aproximadamente 30 dias.

Fonte: Com informações do ndmais

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