
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) sugerem que ele peça prisão domiciliar caso seja condenado no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado de 2022, quando tentou se manter no poder após perder as eleições daquele ano. Segundo a coluna de Andréia Sadi, do g1, esse argumento se baseia em um precedente criado pelo ex-presidente Fernando Collor, condenado por corrupção passiva, mas conseguiu cumprir sua pena em casa.
A defesa de Collor alegou que ele precisava da prisão domiciliar por questões de saúde, já que enfrenta problemas graves como apneia do sono, Doença de Parkinson e transtorno bipolar, além de ser idoso, com 75 anos. O pedido foi aceito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que usou decisões anteriores semelhantes para justificar sua escolha.
De acordo com um ministro do STF, a defesa de Bolsonaro, que completou 70 anos e passou por sete cirurgias após o atentado de 2018, pode seguir a mesma argumentação. Investigadores da Polícia Federal também consideram a possibilidade de prisão domiciliar para Bolsonaro, mas alertam que sua casa seria constantemente vigiada por seus apoiadores.
O julgamento do caso deve acontecer em 2025, para evitar que o assunto interfira nas eleições de 2026.
Fonte: Brasil247