Olhe Direito!

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Dia do médico, dia de agradecer

Sou um homem que caminha para seis décadas de vida e ao longo desse tempo o trabalho de médicos para mim foi muito essencial

Alvaro o Mota

Domingo - 20/10/2024 às 09:12



Foto: Reprodução Médico
Médico

 Dia do Médico 18 de outubro. Tenho muito a agradecer a vários desses profissionais. Devo fazê-lo de modo pessoal, porque temo que se escrevesse aqui os nomes daqueles a quem me considero mais devedor ou grato, poderia incorrer na injustiça de esquecer pessoas merecedoras de reconhecimento – já que na atualidade, desde a vida intrauterina, em razão de exames pré-natal, esse é um dos primeiros profissionais a nos atender.

Então, veja-se bem a nossa condição: antes mesmo de nascer, uma pessoa já tem uma ajuda profissional médica. Exames pré-natal são essenciais para garantir que eventuais problemas de saúde possam afetar mãe e bebê e isso nos dá a importância da atividade dos médicos em nossa vida.

Sou um homem que caminha para seis décadas de vida e ao longo desse tempo o trabalho de médicos para mim foi muito essencial – mesmo quando a vida não se consegue vencedora e o inexorável vem nos trazer a dor da perda de entes queridos. Nessas horas vemos a falibilidade dos médicos, posto que são humanos e não podem sempre vencer a morte, embora quase todos eles certamente tragam em si o desejo de sempre serem bem sucedidos nessa luta pela vida.

Sou grato, sim, porque a ação de médicos me fez ter mais vida em torno de mim. Meus filhos vieram ao mundo pelas mãos hábeis de médicos, fazendo nascer em mim a inefável alegria de ser pai. E foi pela ação médica que muito recentemente tive ajuda para não sucumbir pela doença que custou milhões de vidas, a Covid-19, sendo também graças a médicos que tenho tido cada vez mais cuidado em manter-me com saúde.

O que dizer, então, no Dia do Médico? É somente amanhã e temos bastante tempo para pensar em homenagens. Eu penso no quanto esses profissionais trabalham, em seus esforços recorrentes para garantir que pessoas vivam mais e melhor; na faina deles em pesquisar ou em acumular conhecimentos que lhe permitam bons diagnósticos clínicos, capazes de salvar vidas.

Sempre penso em médicos não somente como executores de suas tarefas diárias, mas como profissionais que, se valendo da ciência, podem produzir mais conhecimento ou reproduzir saberes que são essenciais para salvar vidas. Quantos médicos com suas pesquisas são responsáveis por salvar vidas, ao criarem vacinas, remédios e terapias que livraram a humanidade de doenças quem mataram milhões de pessoas no passado.

Se olharmos mais de perto, sem querer estender nosso campo de visão a pesquisadores que criaram vacinas, remédios, terapias, instrumentos cirúrgicos ou equipamentos hospitalares, poderemos ver ainda melhor médicos de nosso convívio ou que temos por referência, como entes especiais por seus trabalhos corriqueiros. Esses podem ser para nós ainda mais importantes que grandes pesquisadores.

Mais uma vez, preferirei não dizer nomes, mas qualquer pessoa em nossa cidade e em nosso Estado sabe os nomes de um punhado de bons médicos, conhecidos por trabalho, dedicação, zelo profissional, talento para, usando, seus conhecimentos, dar diagnósticos perfeitos; capacidade de fazer boas coisas, de construir espaços físicos para funcionamento de sistemas hospitalares, de gerir bem a saúde pública. Os nomes a gente nem precisa listar porque para cada coisa boa que lembramos sobre a ação de um médico, haverá uma boa lista de nomes a preenchê-la.

No Dia do Médico, mais que lembrar de muitos nomes a quem devo muito, parece-me melhor que agradeça a todas as médicas e a todos os médicos. Nunca é demais dizer-lhe, “muito obrigado por tudo”. A vida aplaude e agradece a todos vocês.

Álvaro Fernando da Rocha Mota é advogado. Procurador do Estado. Ex-Presidente da OAB-PI. Mestre em Direito pela UFPE. Doutorando em Direito pela PUC-SP. Ex-Presidente do CESA-PI e atual Presidente do Instituto dos Advogados Piauienses – IAP.

Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.
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