A crise causada pelo novo coronavírus não foi uma barreira para o empreendedorismo no Brasil. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Economia, o país alcançou um recorde de novos negócios ativos em 2020. Para ter uma ideia, atingimos a marca de 20 milhões de empreendimentos abertos. Isso é um crescimento de 6% se for comparado com 2019.
Já os microempreendedores individuais (MEIs) teve uma evolução mais acentuada, com um crescimento de 8,4% se for comparado com 2019. No total, são mais de 2,5 milhões de novas empresas.
Mulheres no comando.
Apesar da crise, as mulheres empreendedoras são as que mais buscam inovação no mercado.
De acordo com um estudo divulgado pelo Serviço brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a presença das mulheres correspondia a 34,5% do total do número de pequenos empresários no país, considerando o terceiro trimestre de 2019.
Ao analisar o mesmo período, é possível perceber uma pequena queda para 33,6%, o que significa menos 1,3 milhão de mulheres sendo responsáveis por um empreendimento.
Diante de tantas dificuldades, as mulheres mostram que acompanham mais as tendências de inovação, além de ter mais escolaridade.
O estudo aponta que 76% das empreendedoras utilizam as redes sociais ou aplicativos para compartilhar as principais novidades sobre os seus produtos e serviços. Já no universo masculino, 67% contam com esse tipo de recurso.
A pesquisa também mostrou o nível de endividamento dos empresários. De acordo com os dados, 35% das mulheres disseram que não têm dívidas, enquanto 30% dos homens afirmaram que estão no vermelho com alguma pendência.
Quando o assunto é inovação, 11% das mulheres investiram em seus empreendimentos durante a crise sanitária causada pelo novo coronavírus. Somente 11% fizeram alguma alteração.
Expectativa é de crescimento entre os empreendedores.
A expectativa é que o número de empreendedores aumente a cada ano em nosso país. Pelo menos, é o que mostra um estudo desenvolvido pela Globo. De acordo com a pesquisa, 60% dos jovens que representam as classes A, B e C, com até 30 anos, pretendem ter o próprio empreendimento nos próximos anos.
Na pesquisa, 67% dos entrevistados desejam abrir uma empresa para ter mais independência financeira. Já 39% dos jovens buscam por mais autonomia e não ter que lidar com chefe ao longo da carreira.
Para 33% dos entrevistados, ter mais flexibilidade na rotina é o ponto-chave para empreender, enquanto 31% desejam oferecer um produto ou serviço que consiga trazer inovação ao mercado de trabalho.
O desejo dos jovens empreendedores em trazer algo diferente para o mercado não está distante das necessidades dos clientes. Pelo contrário, um estudo divulgado pela Dessault Systèmes aponta que 83% dos entrevistados aguardam que os produtos ou serviços estejam alinhados às necessidades deles.
O interesse por esse tipo de investimento é tão grande que os clientes estão dispostos a investir, em média, 25,3% do valor a mais pela personalização.
Por isso, não é exagero dizer que os brindes personalizados são ótimos produtos para atuar no mercado, uma vez que eles podem ser desenvolvidos de acordo com as características da empresa ou do cliente.
Para ter sucesso como empreendedor, lembre-se de ter um bom planejamento, conhecer bem os seus clientes, controlar as finanças do negócio, aplicar estratégias de marketing, ter paciência com os resultados e sempre monitorar os resultados. Dessa forma, poderá entender quais foram as ações e produtos que surtiram efeitos e quais são aquelas que precisam ser ajustadas.
Após descobrir que os brasileiros estão empreendendo cada vez mais, siga-nos nas redes sociais e conheça outras dicas para potencializar os resultados do seu negócio.
Wagner santos
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