Filosofia de Vida

Filosofia de Vida

Teoricamente, as pessoas que amamos nunca morrem verdadeiramente

Assim, penso numa eternidade enquanto há ciclo, onde a pessoa que se foi é eternizada na nossa memória

Fabiano de Abreu

Quinta - 18/01/2024 às 17:30



Foto: Divulgação Ressurreição
Ressurreição

Eu agarro- me a uma solução para lidar com isso. Não estamos com as pessoas todos os dias; o que sabemos delas está ligado com as memórias. As pessoas são para nós o que recordamos delas em memória. Quando alguém que amamos morre, a dor surge pela consciência de que não as veremos mais. Nesse momento, precisamos trazer à consciência que a pessoa só morre quando morremos, pois ela está gravada em nossa memória.

Quando temos pessoas queridas que moram em outro país e ficamos sem ver as pessoas por anos, não sentimos o luto já que sabe que a pessoa está vida e usamos da memória para a recordar.
Não estamos 24 horas com as pessoas, mas o tempo que passamos com elas, fica na memória. Até porque não há o presente, o que vemos tarda milésimos de segundo para entendermos e memorizarmos. Logo, vida é memória, sem memória não há percepção.

Assim, penso numa eternidade enquanto há ciclo, onde a pessoa que se foi é eternizada na nossa memória. Não da mesma forma mas naquilo que ficou do que compartilhou com ela e do que partilha sobre ela.

Eternize os melhores momentos, as melhores lições que recebeu no convívio entre vocês. Traga à memória e reforce a imagem do que o fez amá-la. Se a ama, ela tem valor; traga nitidez a esse valor para que a sua vida tenha ainda mais significado. Pois se há amor, há qualidades que servem de aprendizado, de lembranças que alimentam as boas ações.

Ela não se foi, está viva enquanto você viver.

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Fabiano de Abreu

Fabiano de Abreu

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências; Mestre em Psicologia; Mestre em Psicanálise com formações em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filósofo, Jornalista, Especialização em Programação em Python, Inteligência Artificial e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federação Européia de Neurociências; Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

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