O governador eleito do Piauí, Rafael Fonteles, já listou nomes e está sondando pessoas para compor o secretariado a partir de janeiro de 2023. Alguns nomes deverão ser anunciado no início da próxima semana, logo após o resultado do segundo das eleições presidenciais.
O futuro governador tem se reunido com assessores e lideranças políticas para tratar da formação da equipe do primeiro escalão e de órgãos auxiliares importantes. Ele quer enxugar a máquina administrativa do estado. Vários órgão deverão ser fundidos na reforma administrativa que pretende realizar nos primeiros 90 dias de governo.
Rafael não quer perder tempo e nem dar espaços às especulações ou pressões políticas para nomeação dos seus principais auxiliares. Ele quer um secretariado técnico e ágil para responder o mais rapidamente possível as demandas mais urgentes da população.
Prioridades máximas
Segurança, saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento econômico e tecnológico serão prioridades para no governo. Para a área da segurança Rafael já anunciou a contratação imediata de 4 mil policiais e a criação de delegacias especializadas no combate às facções criminosas.
Critério técnico
As indicações dos nomes para as principais secretarias serão de responsabilidade direta do governador sem interferência política. O critério será técnico. Claro que ele vai consultar os políticos dos partidos que vão compor a base de apoio ao governo dele, mas não vai aceitar imposição de nomes.
Quota do governador
As chefias e dirigentes de pelo menos cinco secretarias - Fazenda, Governo, Saúde, Educação e Segurança - serão escolhas pessoais do governador. Ele não vai repetir nomes que já ocuparam pastas. Quem já foi secretário de Saúde, por exemplo, não retornará ao cargo. O titular da Fazenda já foi definido. É o atual secretário, o auditor da Sefaz, Antônio Luis.
Sem nepotismo
Rafael também já disse a um dos líderes dos partidos aliados que a futura primeira dama, Isabel Fonteles, não terá cargo no governo dele. É um recado claro e direto para os políticos que gostam de colocar esposas, filhos e outros parentes em cargos do governo. Será um golpe no nepotismo. E muitos políticos não vão gostar nada disso.
Rafael não fala com a imprensa sobre composição do seus secretariado. Diz que no momento a prioridade é a eleição do ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas desde que iniciou a campanha de disputa pela Presidência da República.
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