As redes sociais se consolidaram como um campo de batalha político, e os números do X (antigo Twitter) e do Instagram mostram que os bolsonaristas estão à frente nesse jogo. Enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados mantêm uma presença robusta nas plataformas, os petistas e lulistas ainda não alcançaram o mesmo nível de engajamento digital.
No X (ex-Twitter): Bolsonaro dispara na liderança nacional
No X, Jair Bolsonaro lidera com folga em número de seguidores. O ex-presidente, que entrou na plataforma em março de 2010, conta com 13.760.117 de seguidores. Em comparação, Luiz Inácio Lula da Silva, que aderiu ao X em julho de 2014, possui 9.447.578 seguidores – uma diferença de mais de 4 milhões.
No cenário estadual, o bolsonarista Ciro Nogueira (PP-PI) domina a cena no Piauí. O senador, que está no X desde agosto de 2009, possui 249.502 seguidores. Em segundo lugar, o ministro Wellington Dias (PT) tem 52.444 seguidores (entrou em abril de 2010), enquanto o governador Rafael Fonteles (PT) aparece com apenas 18.064 seguidores (entrou em fevereiro de 2021).
Instagram: Bolsonaro tem o dobro de seguidores de Lula
No Instagram, a diferença é ainda mais acentuada. Bolsonaro possui 26,3 milhões de seguidores, quase o dobro dos 13,3 milhões de Lula. Essa disparidade reflete o maior interesse e engajamento dos apoiadores de Bolsonaro em acompanhar o líder nas redes sociais.
No Piauí, porém, os petistas conseguem virar o jogo no Instagram. O governador Rafael Fonteles lidera com 297 mil seguidores, seguido por Wellington Dias, com 229 mil. Já Ciro Nogueira, que possui duas contas na plataforma, soma 198,6 mil seguidores (185 mil em uma conta e 13,6 mil na outra).
Impacto político
Os números revelam uma estratégia digital mais eficiente por parte dos bolsonaristas, que conseguem mobilizar e engajar seus seguidores com maior intensidade. Enquanto isso, os petistas parecem ainda buscar uma fórmula para alcançar o mesmo impacto nas redes.
Especialistas apontam que a presença digital é crucial para a construção de narrativas e a mobilização de eleitores, especialmente em um cenário político polarizado. A diferença no número de seguidores pode refletir não apenas a popularidade, mas também a capacidade de comunicação e conexão com o público mais jovem e conectado.
Recorte temporal
O tempo em que cada um dos líderes citados nessa matéria ingressou nas duas plataformas não foi levado em consideração porque não há como avaliar a diferença de números levando em conta o aspecto temporal de ingresso nas plataformas. Tem pessoa que entrou há muito tempo e não conseguiu engajamento, enquanto outras, que entraram recentemente, "bombaram" nas redes sociais.
Rafael Fonteles e Wellington Dias mostram bom desemprego em número de seguidores no Instagram
Luiz Brandão
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