Cidade

Nível do Rio Poti sobe e atinge cota de atenção em Teresina

A Defesa Civil monitora 56 áreas de risco na capital

Quarta, 03/04/2019 às 13:04



Foto: Reprodução/google Rio Poti
Rio Poti

O Rio Poti atingiu a “cota de atenção” de 8 metros nesta quarta-feira (3) em Teresina, segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). O Programa Lagoas do Norte está realizando o monitoramento diário do nível dos rios Poti e Parnaíba junto aos órgãos federais responsáveis pelas medições. Com o aumento no nível das águas do Poti, o Parnaíba já está represado e as águas tendem a invadir o Parque Encontro dos Rios.

O aumento no nível das águas em decorrência das chuvas que caíram nos últimos dias tem demandado o trabalho diuturno das bombas na estação elevatória. Esses equipamentos fazem o bombeamento das águas das lagoas para o rio Parnaíba.

A Defesa Civil Municipal está em estado de atenção, considera o estado de alerta para as populações ribeirinhas. Ao todo, a Defesa Civil monitora 56 áreas de risco em toda a cidade, sobretudo na zona Norte. Nos últimos 15 dias foi registrado acumulado de chuva de 500 mm. Essa atenção se redobra para áreas sujeitas a deslizamentos.

A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) informou na segunda-feira (1º) que a barragem de Boa Esperança apresentou volume útil de 82.99% no dia 31. Ainda de acordo com a Companhia, no dia 02 de março o volume da barragem era de pouco mais de 52%. A preocupação maior é com o rio Poti, que atingiu cota média de 7.28 metros nesta segunda-feira (1), na altura do município de Prata do Piauí.

O Programa Lagoas do Norte faz o monitoramento diário através de boletins divulgados pela CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), Inmet (Instituto Nacional de Metrologia), Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, ANA (Agência Nacional de Águas) e Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

"Estamos diariamente em contato com esses órgãos acompanhando a evolução das chuvas e o nível dos rios e lagoas que formam o complexo hídrico da região norte da cidade. Além disso, acompanhamos também a situação das famílias que moram nas beiras de lagoas, já que muitas delas estão em situação de risco imediato de inundação", afirma Márcia Muniz, diretora geral do Lagoas do Norte.

Fonte: Lagoas do Norte

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