
Uma nova variante do SARS-CoV-2, chamada NB.1.8.1, está sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela foi identificada pela primeira vez na China em janeiro de 2025 e tem registrado aumento de casos na região do Pacífico Ocidental, enquanto a variante LP.8.1 está em declínio.
Apesar desse aumento de casos e hospitalizações em alguns países onde a NB.1.8.1 está circulando, a OMS afirma que o risco global dessa variante é baixo. As vacinas contra a Covid-19 aprovadas atualmente continuam eficazes contra essa variante, protegendo contra doenças sintomáticas e graves.
Embora a nova variante tenha mutações adicionais na proteína Spike que podem afetar a transmissão e a resposta imune, os dados disponíveis não sugerem que a NB.1.8.1 cause doenças mais graves do que outras variantes circulantes.
Características da variante NB.1.8.1
A NB.1.8.1 é uma variante derivada da recombinante XDV.1.5.1, com a amostra mais antiga coletada em 22 de janeiro de 2025. Em comparação com a variante LP.8.1, a NB.1.8.1 tem mutações adicionais na proteína Spike, que podem:
- Aumentar a transmissibilidade (mutações na posição 445).
- Reduzir a eficácia dos anticorpos (mutações nas posições 435 e 478), o que pode aumentar a evasão imunológica.
Disseminação e risco atual
Segundo o relatório da OMS, a variante NB.1.8.1 está aumentando rapidamente, mas a evasão imunológica adicional em relação à LP.8.1 é marginal. Embora os casos e hospitalizações estejam subindo em alguns países do Pacífico Ocidental, não há evidências de que essa variante cause doenças mais graves.
Em 18 de maio de 2025, havia 518 sequências da NB.1.8.1 registradas em 22 países, representando 10,7% das sequências globais, um aumento significativo em relação aos 2,5% registrados quatro semanas antes. Apesar do aumento, a vigilância clínica não indica maior gravidade associada a essa nova variante, como aumento nas internações em UTIs ou mortalidade.
Em resumo, a NB.1.8.1 está se espalhando, mas não apresenta um risco maior de gravidade ou impacto na saúde pública em relação às variantes anteriores. As vacinas continuam sendo eficazes, e a situação permanece sob vigilância constante da OMS.
Fonte: Com informações da CNN