
Durante a sessão plenária desta terça-feira (25), os vereadores de Teresina pressionaram as bancadas federal e estadual do Piauí, para aumentar a destinação de emendas ao financiamento da Saúde da capital piauiense.
A presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereadora Tatiana Medeiros (PSB), afirmou que uma das alternativas para desafogar o setor seria retomar o atendimento de urgência e emergência no Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Centro da cidade.
O presidente da Câmara, Enzo Samuel (PDT), defendeu mudanças na partilha tributária. "Os municípios ficam com apenas 7% dos recursos sendo penalizados pela alta demanda na prestação da assistência básica na saúde pública.Quando um cidadão que mora na cidade precisa de uma medicação, ele vai a uma UBS e o município que tem que fornecer. Constitucionalmente, o município tem que aplicar 15% da sua receita corrente líquida na Saúde. Hoje, Teresina chega a 30%. É injusto para os prefeitos estarem o tempo todo no Congresso pedindo mais recursos”, declarou.
O líder do prefeito Silvio Mendes (União Brasil) na câmara, vereador Bruno Vilarinho (PRD), defendeu a gestão, afirmando que a Câmara de Teresina vai lutar por um maior orçamento no financiamento da saúde.
“O prefeito Silvio Mendes garantiu o abastecimento das UPAs e do HUT. Nós estamos acompanhando isso de perto, juntamente com todos os colegas da casa, e queremos que isso seja entregue o mais rápido possível. Tudo o que for para a saúde, essa Casa não vai deixar de aprovar”, disse.
O assunto entrou em pauta para discussão após o incêndio na sala amarela da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Satélite, na zona Leste de Teresina. O caso foi registrado na segunda-feira (24).