A Polícia Federal está em processo de identificar usuários que continuaram a acessar a plataforma X, mesmo após sua suspensão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida visa aplicar multas, conforme a decisão judicial que prevê sanções para os infratores.
A identificação dos usuários foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes na última segunda-feira (16). A decisão que suspendeu o X estabelece uma multa de R$50 mil para quem descumprir a ordem, inclusive aqueles que utilizarem redes privadas, como VPNs, para burlar a restrição.
Entre os que ignoraram a determinação do STF estão figuras públicas, como o senador Sérgio Moro (União Brasil) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que fizeram publicações criticando o ministro. Moro alegou que as postagens em sua conta foram realizadas por membros de sua equipe que estavam fora do Brasil.
Na manhã de quinta-feira (19), Moraes impôs uma nova multa de R$5 milhões ao X por operar de forma "dolosa, ilícita e persistente", ao utilizar servidores alternativos que permitiram o acesso à rede social. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) considerou a ação como "deliberada".
Fonte: Brasil 247