O Ministério da Fazenda acionou a Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (16) para investigar o uso indevido do CPF do ministro Fernando Haddad. O documento foi compartilhado em grupos de mensagens com orientações para que fosse inserido em notas fiscais, simulando gastos pessoais do titular da pasta. A ação teria como objetivo levantar suspeitas infundadas sobre Haddad junto à Receita Federal.
De acordo com informações divulgadas pelo Brasil 247, o caso envolve um celular registrado no estado da Bahia, cujo usuário estaria incentivando a prática fraudulenta. A denúncia foi recebida na quarta-feira (15), no mesmo dia em que o Governo Federal revogou uma norma polêmica sobre fiscalização financeira, incluindo o uso do Pix.
Aliados de Haddad classificaram o episódio como uma tentativa de atingir a reputação do ministro e desestabilizar o governo em meio a debates econômicos relevantes. Especialistas destacam que a prática configura crime sob a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A Polícia Federal ainda não se pronunciou sobre os próximos passos da investigação, mas a expectativa é que os responsáveis pela obtenção e disseminação do CPF sejam identificados e responsabilizados. Haddad, por enquanto, não comentou o caso e segue com sua agenda ministerial.
Fonte: Brasil 247