Os gastos eleitorais com impulsionamento nas redes sociais já ultrapassaram os R$ 105 milhões em 2024, com São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro liderando a lista de capitais que mais gastaram.
O impulsionamento de conteúdo diz respeito à potencialização dos anúncios. É o aumento do alcance original de uma publicação. Ou seja, em vez de impactar apenas um número restrito de usuários, o recurso permite que o post seja exibido para mais pessoas que possam estar interessadas no conteúdo.
Quando você vê o anúncio de um candidato no Instagram mesmo sem o seguir, isso quer dizer que aquele conteúdo foi impulsionado.
Ao todo, 19.873 gastaram com impulsionamento de conteúdo, totalizando R$ 105.602.469. A média dos gastos está em R$ 2.631, com o maior valor gasto nesse impulsionamento sendo de R$ 500.000 e o menor sendo de R$ 0,01.
Em Teresina (PI), 95 candidatos impulsionaram conteúdo nas redes sociais. A média dos gastos é de R$ 3.261, com o maior valor gasto sendo de R$ 60.000 e o menor sendo de R$ 7,49. Ao todo, os gastos com impulsionamento na capital somam R$ 606.537.
Em Teresina, o partido que mais teve despesas com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais foi o União Brasil (R$ 121.707,5), que está apoiando o ex-prefeito Silvio Mendes como candidato a prefeito da capital. Logo atrás vem o PP (R$ 118.200), que também faz parte da coligação "Teresina no Caminho Certo", seguido pelo PT (R$ 111.667) e pelo MDB (R$ 68.294,5), que são da coligação "Juntos por Teresina", que apoia o deputado estadual Fábio Novo como candidato prefeito.
Os dados são do Observatório de Impulsionamento Eleitoral do Núcleo Jornalismo, uma plataforma de código aberto criada para monitorar gastos de campanhas eleitorais com impulsionamento de conteúdo de redes sociais a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fonte: Com informações do Núcleo Jornalismo