O governo federal se comprometeu a fornecer todos os recursos financeiros necessários para enfrentar os incêndios e a estiagem que afetam quase todos os estados do Brasil, anunciou nesta quinta-feira (19) o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Em entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Góes explicou que o governo tem autonomia para apoiar estados, o Distrito Federal e municípios, já que as despesas relacionadas à emergência climática e ambiental foram excluídas do teto de gastos vigente.
“Os recursos iniciais são destinados à Amazônia e ao Pantanal. Uma nova medida provisória (MP) será criada para atender outras regiões. Este não é um caso isolado e não será o último. O presidente Lula está garantindo os recursos orçamentários necessários para o Amazonas e a Amazônia no enfrentamento da estiagem e no apoio à população”, destacou.
Nesta semana, o governo anunciou um crédito extraordinário de R$ 514 milhões para combater incêndios florestais, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, autorizou a União a emitir créditos fora dos limites impostos pelo teto de gastos.
Góes enfatizou a importância de que estados e municípios elaborem planos de ação para acessarem os recursos disponíveis. “Não faltou recurso para o Rio Grande do Sul e não faltará para a Amazônia, Pantanal e Cerrado. Já aprovei vários planos para o Mato Grosso do Sul e estamos agora analisando os de Goiás e Mato Grosso, assim como os de outras regiões”, completou.
O ministro também destacou que o país está enfrentando a maior seca dos últimos 75 anos, com as mudanças climáticas intensificando a crise.
Na tarde desta quinta, Góes se reunirá com outros ministros e os governadores do Centro-Oeste e da Amazônia Legal para discutir a situação nessas áreas. “Essa reunião é crucial para organizar melhor a sinergia entre o governo federal e os estaduais, além de fortalecer a comunicação que o presidente Lula tem mantido com o Congresso, que aprova medidas para agilizar as respostas dos governos. Ao final da reunião, esperamos sair com vários encaminhamentos.”
Fonte: Agência Brasil