Política

ATAQUES

Extremista tenta invadir o STF, ameaça ministros e é preso com materiais explosivos

Suspeito, identificado como João da Silva, resistiu à prisão e foi encontrado com artefatos para bomba caseira e bilhetes com ameaças

Da Redação com informações da Agência Brasil

Domingo - 02/03/2025 às 08:26



Foto: Joedson Alves/Agência Brasil Estátua do STF 'A Justiça' vandalizada no 8 de Janeiro de 2023
Estátua do STF 'A Justiça' vandalizada no 8 de Janeiro de 2023

Nessa quarta-feira, 26 de fevereiro, João da Silva, de 52 anos, tentou invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília. Durante a tentativa, ele proferiu diversas ameaças, ofensas e hostilizações contra ministros da Corte.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) iniciou investigações e localizou João na sexta-feira, 28 de fevereiro, em sua residência na cidade de Samambaia (DF). Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, o suspeito resistiu à prisão e desacatou os policiais, sendo autuado em flagrante por resistência e desacato. 

Na residência de João, as autoridades encontraram materiais para a construção de uma bomba caseira, bilhetes confirmando suas intenções violentas, um casaco da Polícia Militar do DF utilizado indevidamente, um aparelho celular e um computador. 

No final da tarde a desde sábado (1) a Polícia Civil informou que o suspeito foi solto, mas as investigações seguem em andamento, visando obter mais informações que corroborem os crimes de apologia ao crime e ameaças às autoridades. 

Outro caso de invasão ao STF

Além deste episódio recente, outro ataque ao STF teve grande repercussão em 2023. Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como “Tiu França”, foi o responsável por um atentado em Brasília, onde tentou explodir artefatos nas proximidades do STF. 

Em 13 de setembro daquele ano, ele acionou explosivos próximos ao Anexo IV da Câmara dos Deputados e, em seguida, cometeu um segundo atentado na Praça dos Três Poderes, onde morreu ao deitar sobre os artefatos. 

A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam as circunstâncias do ataque e se ele teve apoio de outras pessoas ou foi um ato isolado de extremismo político.

Fonte: Agência Brasil

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