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CPI nega "rombo" de R$ 3 bilhões mas aponta superfaturamento em contratos da PMT

O relatório final foi apresentado nesta quarta-feira (12) pelo presidente da comissão, vereador Dudu

Da Redação

Quarta - 12/11/2025 às 15:48



Foto: Reprodução/Instagram Vereador Dudu (PT), apresentou o relatório final da CPI do Déficit na Câmara de Teresina
Vereador Dudu (PT), apresentou o relatório final da CPI do Déficit na Câmara de Teresina

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Déficit, foi apresentado nesta quarta-feira (12), na Câmara Municipal de Teresina e segundo o documento, não existe "rombo" de R$ 3 bilhões nas contas da Prefeitura, conforme denunciado pelo prefeito Silvio Mendes (União Brasil).  O vereador Dudu (PT), presidente da CPI, explicou que o valor citado pela gestão atual se refere às despesas correntes de curto, médio e longo prazo do município.

No entanto, o relatório da CPI confirmou a existência de indícios de outras irregularidades e pontos importantes no decorrer das investigações, como a aquisição de dezenas de imóveis realizadas com dinheiro de empréstimos, incluindo verbas remanescentes de contratos anteriores e irregularidades em contratos, apontando para a possibilidade de superfaturamento na compra de terrenos e contratos na gestão anterior.

"Nosso objetivo não é de fazer caça às bruxas ou de constranger, mas de trazer ao povo de Teresina a informação dada pela atual gestão de que o engessamento se dava por um ‘rombo’ de R$ 3 bilhões. Temos uma radiografia do que é esse déficit que o prefeito Silvio Mendes apresentou e que não há esse rombo apresentado pelo prefeito”, disse o vereador Dudu.

O relatório aponta que o montante de R$ 1,8 bilhão, referente a despesas de longo prazo, trata-se de empréstimos que estão transcorrendo normalmente e foram inclusive autenticados pela gestão de Silvio Mendes. O mesmo se aplica ao valor de R$ 1,1 bilhão, classificado como despesas de curto prazo. A CPI ressaltou que apenas as despesas relacionadas à Saúde precisam ser auditadas.

"Com a aprovação do relatório, seguimos agora os trâmites para enviar o material aos órgãos de controle externo, como Ministério Público e Tribunais de Contas, para as devidas providências", frisou o presidente da CPI.


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