Deu início nesta quinta-feira (20) mais um dia da CPI do transporte público, onde hoje foram ouvidos empresários que representam as empresas de transporte público. A sessão se deu na Câmara Municipal de Teresina (CMT)
O presidente da CPI, o vereador Dudu (PT), ressaltou a importância da CPI. "Ouvimos aqui como testemunha os trabalhadores, ouvimos o perito criminal que acompanhou os questionamentos feitos na justiça e hoje iremos ter a outiva do agora investigado do consórcio Poty. Somos representantes do povo e que ao longo dos anos nos deparamos com o problema do transporte público", disse.
Ao longo do primeiro depoimento, do empresário da empresa Emvipi, Afrânio Euclides Sousa, teve-se bate boca com o vereador Dudu que cobrou sobre os valores dos repasses feitos pela Prefeitura de Teresina.
"Todas as empresas estão com as pernas ruindo. Se não houver repasse do município não adianta. Sem aporte da prefeitura não vai. Se tiver aporte da prefeitura, a empresa faz o que se encontra no edital. Tenho essa empresa desde 1983. Só tenho ela. Moro em uma casa há 30 anos. Quero todos na minha casa agora para saber se moro em uma mansão?", disso o empresário.
Questionado sobre qual seria o motivo do transporte público está em condições ruins o empresário elencou dois fatores. "Duas coisas muito sérias aconteceu, o edital da Prefeitura e a pandemia, aqui não tivemos acordo com a prefeitura e deixou arrebentar e está arrebentou. O último contrato é de R$ 20 milhões, não temos repasses. Na última licitação recebemos alguns pontos que desfavoreceram o sistema", disse.
O vereador Dudu falou sobre a possibilidade de estarem criminalizando os empresários. "O depoimento do empresário hoje foi muito importante. Ele disse que as empresas descumpriram parte do edital como melhorias no sistema, e mais, se ta ruim pelo não pagamento, ele não sabe precisar a quantidade de acordos que foram feitos. Mesmo se houvesse o pagamento ainda não teria solução, temos que mexer em um conjunto toda nessa licitação", disse.
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