Foto: Agência Câmara
Deputado federal Assis Carvalho (PT-PI)
A liberdade de pesquisa científica e proteção a pesquisadoras e pesquisadores brasileiros, impedindo que seus estudos com fins lícitos sejam ceifados ou consideradas apologia ou incitação a crime está garantida. A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (12), o relatório do Projeto de Lei 251/2019, de autoria do deputado federal Assis Carvalho (PT/PI), que garante a liberdade da pesquisa científica. A relatora do PL na Comissão de Cultura, a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS), teve o parecer aprovado.
A proposta de Assis insere dispositivo no Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243/16) para garantir a pesquisa científica em setores sensíveis. “A legislação brasileira carece de aperfeiçoamento para a garantia da continuidade da pesquisa científica. A manipulação de substâncias psicotrópicas, por exemplo, vem causando muita discussão e mesmo dificuldades no setor. Nossos pesquisadores têm sido submetidos a constrangimentos inaceitáveis, em razão da falta de um dispositivo legal claro que os ampare na busca de soluções em benefício da população”, exemplificou o parlamentar.
No projeto, o deputado Assis Carvalho relata o ocorrido com um professor universitário, que foi chamado a depor na polícia paulista, recentemente, sob a alegação de que, em suas pesquisas científicas, faria apologia ao uso de drogas. Entretanto, o professor produziu pesquisas pioneiras acerca da ação anticonvulsivante da maconha, que permitiram a formulação de medicamentos para o tratamento da epilepsia e outras doenças. “Casos como este mostram claramente que nosso regramento legal ainda necessita de aperfeiçoamento”, disse o deputado.
Para o autor do projeto, são numerosas as soluções desenvolvidas a partir de experimentos com produtos nocivos ou perigosos, mas que, após a correta manipulação, resultam em benefícios para a população. “Temos a convicção de que, apoiando nossos pesquisadores em suas pesquisas lícitas, ampliamos as possibili
Fonte: Assessoria parlamentar
Siga nas redes sociais