O deputado estadual Cícero Magalhães (PT) criticou a demora na vacinação da população brasileira contra a Covid-19. O parlamentar afirmou que a parcela mais jovem dos brasileiros, por exemplo, ainda não tem uma previsão sobre a data em que será imunizada.
“Se por um lado você fica feliz ao tomar a primeira dose da vacina e pela importância do Sistema Único de Saúde (SUS), por outro lado você se questiona sobre os seus familiares e sobre as pessoas mais jovens, que ainda não têm previsão a respeito de quando serão vacinados”, lamentou o deputado, relatando que já recebeu a primeira dose do imunizante contra a Covid-19.
Cícero Magalhães ressaltou que a imunização por meio da vacina é o meio mais eficiente de combater a pandemia. “Quem salva mesmo, depois de Deus, é a vacina que pode evitar que as pessoas se contaminem. Temos que lutar pela vacina. Aqui se criou uma tese boba de que o Brasil é o quarto país em vacinação, mas isso não é verdade. Nem 15% da população foi vacinada. Temos que ter fé que passaremos por essa turbulência apesar de muita dor”.
De acordo com informações do consórcio de veículos de imprensa, divulgado ontem (27), pouco mais de 10% dos brasileiros tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
O deputado Francisco Limma (PT) solicitou uma atuação mais próxima dos órgãos fiscalizadores na apuração de denúncias de fraudes na obtenção de atestados médicos para a comprovação de comorbidades.
“Queremos chamar a atenção dos órgãos de fiscalização e controle sobre a necessidade e seriedade de acompanhar isso. Há denúncias, inclusive na imprensa, de que pessoas estão apresentando documentos falsos. A vacina é um item escasso. Não é justo que as exceções virem regras e prejudiquem ou excluam outros segmentos da sociedade”, alertou o parlamentar.
Limma defende que esse acompanhamento deve ser feito diretamente nos locais de aplicação dos imunizantes. “Basta ir para os pontos de vacinação e checar os documentos de quem está se vacinando para confirmar se essas pessoas se enquadram no critério. Não se trata de tirar quem realmente tem comorbidade e precisa da vacina. Para isso, estou pedindo que a Polícia Civil, a Polícia Federal e o Ministério Público investiguem esses casos, que aparentemente são boatos, mas que estão sendo expostos inclusive na imprensa”, propôs.