
O Supremo Tribunal Federal (STF) planeja julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda este ano por seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022, para evitar que o caso interfira nas eleições presidenciais de 2026. Para acelerar o processo, parte do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, será dedicada exclusivamente à análise da denúncia.
A Primeira Turma do STF, responsável pelo julgamento, pode ajustar sua agenda para acelerar a tramitação. Ministros consideram essencial concluir os trâmites até o fim deste ano, com a meta de realizar o julgamento até o primeiro semestre ou início do segundo.
Caso haja condenações, as penas poderiam começar a ser cumpridas antes da campanha eleitoral de 2026. No entanto, advogados dos acusados tentam utilizar estratégias para atrasar as decisões, buscando recorrer a manobras processuais.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, em 18 de fevereiro, a primeira denúncia contra Bolsonaro e 33 pessoas, acusando-os de articulação para um golpe de Estado. Outras denúncias relacionadas ao caso devem ser protocoladas nas próximas semanas.
O STF agora decidirá se aceita a denúncia e, caso seja aceita, os denunciados se tornarão réus e iniciarão a fase de defesa. O julgamento será conduzido por Alexandre de Moraes, com a Primeira Turma do STF, que pode aumentar a frequência das sessões para garantir maior agilidade ao processo.
Fonte: Com informações de Diário do Centro do Mundo