Apenas oito vereadores compareceram na CPI da Águas de Teresina, na Câmara de Teresina, nesta terça-feira (10). A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os serviços de água e esgoto prestados pela Águas de Teresina ouviu o diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Teresina (Arsete), Edson Melo e o diretor técnico Laércio Nascimento.
A baixa adesão dos parlamentares contrasta com a importância do tema para a população, que enfrenta problemas recorrentes com o abastecimento e o saneamento básico na capital. Dos 29 vereadores da Câmara, apenas Petrus Evelyn (PP), Joaquim do Arroz, Samantha Cavalca, Joaquim Pereira, Draga Alana, Carpejanne Gomes, Valdemir Sivirino Virgino e Leônidas Júnior marcaram presença no plenário para acompanhar a audiência.
Além da reduzida participação nesta sessão, a CPI também teve recentemente uma audiência adiada por falta do relator, o vereador Joaquim Caldas (PT), que justificou ausência por motivos de saúde. A oitiva remarcada para o dia 10 de junho, que agora foi realizada, teve papel fundamental para esclarecer o funcionamento da Arsete na fiscalização da Águas de Teresina, mas a falta de engajamento dos parlamentares chama atenção para um possível desinteresse político em um tema que impacta diretamente a vida dos teresinenses.
A CPI foi instaurada para apurar denúncias que envolvem cobranças irregulares, falhas no abastecimento, problemas no tratamento de esgoto e descumprimento de contratos da concessionária Águas de Teresina. A comissão, presidida pelo vereador Petrus Evelyn (PP), ainda busca reunir informações essenciais para identificar responsabilidades e cobrar melhorias.
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