O Tribunal de Justiça do Maranhão aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o empresário Bruno Manoel Gomes Arcanjo, acusado de matar o policial civil Marcelo Soares da Costa, na manhã de 3 de setembro, durante o cumprimento de um mandado de prisão na cidade de Santa Luzia do Paruá.
A decisão foi publicada nessa terça-feira (23), pela juíza Leoneide Delfina Barros Amorim, da comarca de Santa Luzia do Paruá.
Agora, Bruno Arcanjo é réu por homicídio qualificado contra Marcelo Soares, como incurso na pena do art. 121, § 2º, incisos VII e VIII, do Código Penal.
Confira a decisão:
0801444-85.2024.8.10.0116_130024846.pdf
O crime
O policial Marcelo Soares fazia parte do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO). Na manhã do crime, os policiais haviam deflagrado uma operação contra um grupo acusado de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Piauí.
Bruno Arcanjo, um dos alvos da operação, recebeu a equipe policial a tiros, que acabaram atingindo o policial no tórax.
Ele foi contido e preso em flagrante pelo crime de homicídio. A arma usada por ele também foi apreendida.
Promoção post-mortem
A Polícia Civil do Piauí formou uma comissão para promoção post-mortem do policial Marcelo Soares da Costa, prevista no estatuto da corporação.
Foram designados para a comissão destinada a instruir o processo de promoção: o coordenador do Departamento de Consultoria e Assessoramento, Guilherme Fortes Mendes Ferraz; a delegada Geral Adjunta, Adriana Maria Xavier Fontes Máximo; e o coordenador do Departamento de Infraestrutura e Patrimônio, Gustavo Silva Nascimento.
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