Polícia

DECISÃO

Decretada prisão preventiva de estudante flagrado com cocaína em porta-malas

Leonardo foi preso na noite de quarta-feira (28), com 30 tabletes de cocaína avaliados em aproximadamente R$ 3,5 milhões

Da Redação

Segunda - 02/06/2025 às 08:33



Foto: Reprodução/Redes sociais Leonardo Meira, estudante preso com droga em Teresina
Leonardo Meira, estudante preso com droga em Teresina

O estudante de enfermagem, Leonardo Araújo Meira, de 29 anos, teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz Ermano Chaves Portela Martins, da Central de Audiência de Custódia de Teresina. Leonardo foi preso na noite de quarta-feira (28) durante operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) com 30 tabletes de cocaína, avaliados em aproximadamente R$ 3,5 milhões

Na decisão, proferida no dia 30 de maio, o juiz desconsiderou a argumentação da defesa do acusado, que requereu a concessão de liberdade provisória. Ele então homologou a prisão em flagrante e decretou a prisão preventiva de Leonardo, considerando os "indícios suficientes de autoria e materialidade do crime".

Estudante alegou que vendia drogas para pagar dívida

Durante depoimento à polícia na quinta-feira (29) da semana passada, Leonardo Araújo alegou que fazia entrega de entorpecentes para pagar uma dívida de R$ 4 mil que tinha com traficantes.  Ele disse ser usuário de maconha e haxixe e que fazia as viagens em troca de diminuir a dívida e de novas drogas. "Disseram que iam perdoar R$ 3 mil da dívida se eu topasse a viagem", contou.

Ele também negou fazer distribuição local das drogas. Declarou que seu envolvimento se restringia ao transporte para reduzir a dívida com os traficantes.

No interrogatório, ele disse que começou a fazer as entregas há quatro meses, e que essa teria sido a quarta entrega de entorpecentes. A carga apreendida teria sido recebida em Imperatriz, no Maranhão, com destino a Timon (MA).

Leonardo também alegou que nunca teve contato direto com o mandante das operações. As orientações sobre onde receber ou entregar os entorpecentes eram enviadas pelo WhatsApp. As entregas aconteciam sempre em Timon, geralmente em postos de gasolina. Ele também disse que não sabia a quantidade transportada.

A Polícia Civil do Piauí, por meio do DRACO, continua as investigações para identificar os traficantes.

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