Policiais de Presidente Dutra (MA) mataram um homem após denúncias envolvendo postagens nas redes sociais com ameaças e “enaltecimento” ao maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos, que está foragido há 11 dias, em Goiás.
O rapaz identificado como Hamilton Cesar Lima Bandeira morava no Povoado Calumbi. Ele foi morto em casa.
Segundo a Delegacia Regional de Presidente Dutra, o jovem publicou fotos segurando uma faca, “dando a entender que faria algo semelhante [ao Lázaro], levando a população ao desespero”.
A unidade policial disse que os investigadores foram até a residência averiguar a situação porque o rapaz estaria, em tese, praticando apologia ao crime. Os policiais atiraram após o homem “não atender a ordem policial”, de acordo com a nota da delegacia.
“Quando os policiais chegaram ao local, o rapaz estava na casa na companhia apenas de um senhor de 90 anos e não atendeu a ordem policial, tentando atacar os policiais (conforme B.O. registrado), os quais, diante da situação apresentada, tiveram que efetuar disparos de arma de fogo contra o rapaz”, afirmou.
Segundo a delegacia, o homem foi socorrido pelos policiais e levado ao hospital da cidade, onde chegou com vida. Porém, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
“Lamentamos profundamente o falecimento do jovem, ao passo em que também nos solidarizamos com a família. Zelando pela veracidade, como é de costume de toda polícia de Presidente Dutra, foi instaurado Inquérito Policial para apurar as circunstâncias da morte, contudo, mais informações serão repassadas ao final das investigações. Não serão divulgadas fotos, vídeos e áudios em respeito aos familiares nesse momento tão difícil”, concluiu.
Caso Lázaro
Lázaro Barbosa é suspeito de ter cometido vários crimes no Distrito Federal, incluindo a chacina de uma família, e em outros estados. As polícias do DF e de Goiás montaram uma força-tarefa para encontrá-lo.
Em coletiva de imprensa na noite desta sexta-feira (18/6), o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, comentou as buscas ao maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos.
De acordo com Miranda, a habilidade do criminoso em andar pela mata dificulta o trabalho policial. “Ele está na zona de conforto e continua num plano ensandecido de fuga”, disse.
Fonte: Metrópoles