Duas mulheres foram condenadas por cumplicidade em difamação pública após espalharem rumores transfóbicos sobre Brigitte Macron, a primeira-dama da França, nesta quinta-feira (12). Desde a eleição de Emmanuel Macron em 2017, teorias da conspiração têm circulado nas redes sociais alegando que Brigitte seria, na verdade, uma mulher transgênero chamada Jean-Michel.
As condenadas, uma autodenominada médium e uma jornalista independente, foram responsáveis pela criação de um vídeo no YouTube em dezembro de 2021. No vídeo, elas promoviam uma tese absurda, na qual alegavam que Brigitte Macron não existia e que seu irmão, Jean-Michel, havia assumido sua identidade após uma cirurgia de mudança de sexo. A primeira-dama descreveu a teoria como "completamente rebuscada."
Como parte da sentença, as duas mulheres foram condenadas a pagar uma multa condicional de 500 euros, além de uma indenização de 8 mil euros a Brigitte Macron e 5 mil euros a Jean-Michel Trogneux.
Em abril passado, o presidente francês Emmanuel Macron criticou as fake news contra sua esposa. "A pior coisa são as informações falsas e os cenários montados, com pessoas que acabam acreditando e que perturbam, inclusive na sua intimidade", afirmou Macron na ocasião.
Fonte: G1
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