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JUSTIÇA

Meta diz ao STF que cumpriu suspensão de perfis de Zambelli

De acordo com a plataforma, as publicações foram preservadas

Da Redação

Quinta - 05/06/2025 às 08:00



Foto: Reprodução Aplicativos administrados pela empresa Meta
Aplicativos administrados pela empresa Meta

Os advogados da Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, informaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seguiram a ordem do ministro Alexandre de Moraes e suspenderam as contas ligadas à deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Segundo os advogados, a decisão foi cumprida corretamente e as publicações foram mantidas, como foi solicitado.

Mais cedo, o ministro Moraes decidiu pela prisão de Zambelli, incluiu seu nome na lista de procurados da Interpol e determinou a suspensão de suas redes sociais. A prisão foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que alegou que a deputada fugiu do Brasil para não cumprir a condenação.

Zambelli, por sua vez, afirmou que saiu do Brasil para tratar de um problema de saúde e que vai pedir licença do cargo de deputada. Ela está nos Estados Unidos e disse que planeja ir para a Itália, pois tem cidadania italiana.

A fuga aconteceu menos de um mês depois de Zambelli ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. Ela também terá que pagar R$ 2 milhões em danos. O caso continua em fase de recurso.

As investigações mostram que Zambelli foi a responsável pela ideia da invasão para criar um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. O hacker Walter Delgatti, que já foi condenado, confirmou que fez o trabalho sob ordens de Zambelli.

Após a deputada dizer que estava fora do país, seu advogado, Daniel Bialski, deixou a defesa dela. Moraes determinou que a Defensoria Pública da União (DPU) passe a cuidar do caso.

Fonte: Agência Brasil

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