O fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, desaparecido desde 26 de novembro em Paris, foi visto por uma câmera de segurança nas margens do Rio Sena, conforme informações compartilhadas pela advogada Carolina Castro, prima de Flávio. Ela divulgou a descoberta em um vídeo nas redes sociais. Essa é uma atualização importante sobre o caso, que estava envolto em mistério desde que Flávio sumiu após sair de um hospital na cidade. As informações são do jornal O Globo.
De acordo com Carolina, a análise das imagens de segurança revelou novos detalhes sobre os últimos momentos de Flávio. “Ele deixou o celular num vaso de planta, na porta de um restaurante, e depois se dirigiu para as margens do Rio Sena”, contou. Ela explicou que Flávio ficou algum tempo na beira do rio, mas o tempo exato não pode ser confirmado. A câmera de segurança, ao girar, perdeu o foco dele, e quando retornaram ao local, Flávio já não estava mais visível.
Flávio havia contado a um amigo, Alexandre Callet, sobre um acidente ocorrido no mesmo dia em que ele tinha um voo marcado para voltar ao Brasil. “Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Bebi demais e fiz uma besteira enorme”, escreveu Flávio em mensagem a Alex. Ele foi resgatado após três horas e levado ao hospital com hipotermia.
Após receber alta, Flávio tentou organizar seu retorno ao Brasil, mas perdeu o voo e não conseguiu voltar para o apartamento onde estava hospedado. Ele relatou ao amigo: “Vou tentar dormir. Estou exausto”. Porém, quando não deu mais notícias e não atendia as chamadas, Alex ficou preocupado e foi até o apartamento, mas não conseguiu entrar. Foi então que a imobiliária informou que o celular de Flávio foi encontrado por um funcionário de um restaurante próximo ao Rio Sena.
Alex ficou desconfiado e acionou Lucien, sócio de Flávio, e o amigo Rafael Basso, que moram em Paris. Os três contataram o Consulado Brasileiro e as autoridades locais para investigar. Rafael destacou que as câmeras de segurança podem ser cruciais, pois a região é altamente monitorada. No entanto, o acesso a essas imagens é dificultado pelos protocolos de segurança na França. A Polícia Federal do Brasil acompanha o caso, enquanto a Interpol emitiu um alerta de desaparecimento para 196 países. A investigação ainda está em andamento.
Fonte: Brasil 247