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EXPO FAVELA

Empreendedorismo e Diversidade: Expo Favela 2024 enaltece cultura indígena

A cultura indígena da Venezuela também está representada na Expo Favela Innovation 2024, por meio do Projeto Warao

Emanuel Pereira

Sexta - 02/08/2024 às 10:30



Foto: Emanuel Pereira As artesãs produzem colares e pulseiras diversos, típicos dos povos originários venezuelanos
As artesãs produzem colares e pulseiras diversos, típicos dos povos originários venezuelanos

A Expo Favela 2024 ocorre a partir desta sexta-feira (02), no Centro Cultural Sesc Cajuína, zona Leste da capital, com a exposição do trabalho de 60 empreendedores de todo o estado. 

O evento se caracteriza pela valorização da diversidade cultural. Nos primeiros estandes, dois projetos enaltecem os costumes e tradições indígenas por meio do artesanato.

Com um sorriso no rosto por estar na Expo Favela pela primeira vez, dona Maria Margarida exibe as esculturas de mulheres indígenas, feitas de argila. 

Dona Margarida trabalha há 17 anos no Polo Cerâmico de Teresina / Foto: Emanuel Pereira

Descendente da tribo tupi, a artesã trabalha há 17 anos no Polo Cerâmico Artesanal do Poty Velho, zona Norte de Teresina. Ela e outras 40 artesãs fazem parte do projeto Originárias da Terra

"Meus bisavós são indígenas que vieram do Maranhão. Fazer parte dessa iniciativa é muito importante para tornar meu trabalho conhecido e divulgar a cultura dos povos originários. Como mulher indígena, preta e favelada, fico satisfeita em participar da Expo Favela", disse.

O projeto é desenvolvido há dois anos em todo o estado, pela Secretaria Estadual de Educação (SEDUC-PI). Além do trabalho artesanal, ações educativas também são fomentadas.

"O projeto é oriundo da Unidade Escolar Indígena Quilombola e tem o intuito de mostrar os costumes dos povos indígenas, bem como promover o respeito à essas pessoas", afirmou Débora Rodrigues, representante da SEDUC.

PROJETO WARAO

A cultura indígena da Venezuela também está representada na Expo Favela Innovation 2024, por meio do Projeto Warao, composto por 40 mulheres.

A iniciativa é mantida pela Cáritas Arquidiocesana de Teresina, com o objetivo de proporcionar trabalho e renda aos refugiados.  As artesãs produzem colares e pulseiras diversos, típicos dos povos originários venezuelanos.

"Estamos participando do Expo Favela pela primeira vez e isso é essencial para garantir visibilidade ao projeto. Essas pessoas chegaram aqui sem oportunidades de trabalho e  a iniciativa pode transformar essa realidade, assim como promover a cultura indígena", afirmou a educadora social Carolina Costa.

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