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INVESTIGAÇÃO

Hytalo Santos nega exploração de menores: 'sempre agi dentro da lei'

Influenciador digital se pronuncia pela primeira vez após investigações do Ministério Público da Paraíba e repercussão nacional das denúncias feitas p

Da Redação

Quinta - 14/08/2025 às 10:49



Foto: Reprodução/Redes Sociais O influenciador repudia acusações de exploração de menores e reforça sua integridade diante do caso
O influenciador repudia acusações de exploração de menores e reforça sua integridade diante do caso

O influenciador digital Hytalo Santos, natural de Cajazeiras (PB), se manifestou pela primeira vez nesta quinta-feira (14) após ser alvo de investigações por suposta exploração sexual de menores em vídeos publicados nas redes sociais. Em nota, ele afirmou que "sempre agi dentro da lei" e negou qualquer tipo de exploração de crianças ou adolescentes. O caso ganhou repercussão nacional após o youtuber Felipe Bressamin Pereira, conhecido como Felca, publicar um vídeo com denúncias sobre festas e conteúdos envolvendo adolescentes. O material viralizou, gerando repercussão nacional e levando o Ministério Público da Paraíba a pedir medidas judiciais.

Em resposta às denúncias, a Justiça da Paraíba determinou a suspensão de todos os perfis de Hytalo Santos nas redes sociais, proibiu qualquer contato dele com menores citados nas investigações e ordenou a desmonetização dos conteúdos. Dias depois, autorizou mandados de busca e apreensão na casa do influenciador, resultando na retirada de celulares, computadores, câmeras e outros dispositivos para análise pericial. As investigações ocorrem em duas frentes: uma cível, conduzida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), e outra criminal, sob responsabilidade da Polícia Civil. Ambas apuram possível violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Youtuber Felca denuncia Hytalo Santos por exploração e sexualização de adolescentes nas redes sociais - Reprodução/Redes Sociais

Nota de Hytalo Santos

Em sua nota, Hytalo Santos repudia categoricamente qualquer acusação de exploração de menores e afirma que sua trajetória pessoal e profissional sempre foi guiada pelo compromisso inabalável com a proteção de crianças e adolescentes. Ele esclarece que jamais se ocultou ou obstruiu investigações, estando em viagem a São Paulo há mais de um mês e permanecendo, desde o início, à disposição das autoridades para todo e qualquer esclarecimento, confiando que a verdade prevalecerá sobre qualquer tentativa de distorção.

Repudio categoricamente qualquer acusação de exploração de menores. Minha trajetória pessoal e profissional sempre foi guiada pelo compromisso
inabalável com a proteção de crianças e adolescentes.

Esclareço que jamais me ocultei ou obstruí investigações. Estou em viagem a São Paulo há mais de um mês e permaneço, desde o início, à disposição das autoridades para todo e qualquer esclarecimento, confiando que a verdade prevalecerá sobre qualquer tentativa de distorção.

Reafirmo minha integridade e indignação diante de falsas acusações. Não aceitarei que minha imagem e meu trabalho sejam manchados por narrativas infundadas, e seguirei defendendo, com firmeza, a verdade e os valores que sempre nortearam minha vida.

Todos os esclarecimentos necessários à Justiça serão prestados nos autos do processo.

Denúncias de Felca e Repercussão Nacional

O caso ganhou notoriedade após o youtuber Felca publicar um vídeo com mais de 28 milhões de visualizações denunciando a exploração de menores na internet, focando especificamente no caso de Hytalo Santos. No vídeo, Felca destaca que uma das adolescentes, Kamyla Santos, de 17 anos, estaria presente nos conteúdos do influenciador desde os 12 anos, e critica a sexualização de jovens como estratégia para aumentar audiência e retorno financeiro.

O conteúdo também aborda o fenômeno da adultização precoce de crianças e adolescentes nas redes sociais, relacionando-o a riscos como a manipulação de algoritmos e a vulnerabilidade dos menores a criminosos, inclusive no contexto da pedofilia. Uma psicóloga entrevistada por Felca detalha os impactos psicológicos que esse tipo de exposição pode causar nas vítimas.

Fonte: CNN

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