
Integrantes do ministério da Economia discutiram uma proposta que acabaria com a dedução de gastos com saúde e educação no Imposto de Renda. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo. Servidores subordinados ao ministro Paulo Guedes chegaram a a produzir um documento logo após o primeiro turno.
De acordo com a publicação, a medida poderia gerar uma economia de 30 bilhões de reais para o caixa do governo e compensaria as promessas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha de reeleição.
Ao jornal, Guedes afirmou que “refuta a alegação de que pretende acabar com as deduções” e tratou a proposta do ministério que comanda como “totalmente descabida de fundamento”.
É a segunda vez em duas semanas que o ministro refuta estudos que saem da sua pasta. O jornal Folha de S.Paulo revelou que Guedes iria propor acabar com a correção salarial anual de trabalhadores e aposentados.
Se aprovado, mostrou CartaCapital, o arrocho deve corroer a renda de 75 milhões de brasileiros. De acordo com o economista Eduardo Fagnani, o projeto jogaria no lixo um dos principais avanços da Constituição, que vinculou os benefícios previdenciário.
Fonte: Carta Capital