O Piauí é o estado que tem o menor Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que corresponde a 0,7%. Por uma análise mais geral, a região se caracteriza como pouco industrializada quando comparada com outras localidades. Importante observar que ao longo dos anos o Piauí tem implantado em suas agendas desenvolvimentistas mais energias renováveis, que são significativas nesse momento, mas o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina) reitera que é imprescindível a implantação de mais indústrias para avançar o crescimento da região em todos os níveis, com destaque ao ambiente de negócios.
O presidente do Sinduscon Teresina, Guilherme Fortes, relembra que o Brasil como um todo, desde a década de 1980 até os dias atuais, passa por um processo de desindustrialização muito forte, o que tem provocado perda da capacidade produtiva e, consequentemente, não há melhor desenvolvimento em infraestrutura. Por outro lado, ele afirma que há uma carga tributária severa, complicada e anacrônica para o empreendedor. “Quando olhamos o estado dentro do cenário nacional precisamos entender como essa indústria se instala aqui. Exatamente por isso é necessário mais investimento industrial no Piauí”, frisa o gestor.
Congresso aprova Orçamento com salário mínimo de R$1.320 para 2023
Detentos produzem 60 mil pães por mês em Teresina
Dólar tem leve alta e sobe para R$ 5,30 após decisões do STF
Com as indústrias temos carros, salários altos, tecnologias, desenvolvimento, importação e treinamento especializado, observa o presidente. Segundo Guilherme Fortes, o setor construtivo vivencia um momento de virada tanto a nível de Governo Federal quanto no Estadual. “Existe no Piauí, por exemplo, uma orientação muito positiva pelo viés do novo Governador que tem um perfil e história empreendedora. Isso, de certa forma, nos dá uma tranquilidade porque teremos uma agenda favorável aos negócios. Se não houver investimentos, o setor some. E não adianta pensar apenas em habitação, precisa ser em cadeia”, orienta.
Para que haja maior capilaridade, é fundamental que se invista em um modelo industrial eficaz. Guilherme Fortes cita que ao longo dos anos estados vizinhos, como Pernambuco, Bahia e Ceará, foram exitosos nessa área ao investir nos seus polos de interesse. “Aqui no Piauí temos grandes empresários e pensadores do setor, por isso o modelo ideal é pegar os exemplos eficientes que foram implementados em outros lugares e adaptar às nossas realidades. Dessa forma, o Piauí será nos próximos anos mais favorável a impulsionar o ambiente econômico e produtivo”, finaliza.