Em 2020, aproximadamente 1,2 milhão de pessoas viviam com menos de R$ 452,00 mensais no Piauí, ou US$ 5,5 por dia, conforme os parâmetros do Banco Mundial para definir a condição de pobreza. Isso equivale a cerca de 38,4% da população do estado, contra 45,2% registrado em 2019, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) do IBGE. Os valores referentes à linha de pobreza não podem ser convertidos usando a taxa de câmbio do mercado, mas sim o fator Paridade do Poder de Compra (PPC).
Primeira parcela do décimo terceiro deve ser paga até hoje
Governo do Estado vai implantar parque empresarial em Piripiri
Aqueles em condição de pobreza no Brasil, que têm renda domiciliar per capita inferior a R$ 452,00 mensais, são aproximadamente 50,8 milhões de pessoas. Isso equivale a 24,1% da população brasileira, índice que é inferior ao constatado no Piauí (38,4%).
O Piauí detém o décimo maior indicador de pobreza entre os estados do Brasil. O maior indicador de pobreza é o do Maranhão (48,3%) e o menor indicador o de Santa Catarina (8,5%).
Num exercício de simulação, onde não se considerasse quaisquer transferências governamentais de auxílio à população ao longo do tempo (auxílio emergencial, BPC, Bolsa Família etc), o nível do indicador de pobreza seria maior para o Piauí e teria aumentado, passando de 49% em 2019 para 52,1% em 2020, o que denota a grande importância dos programas de transferência de renda para a redução da pobreza.
Proporção de pessoas com rendimento domiciliar percapita abaixo de US$ 5,50 PPC, segundo as unidades da federação - 2020
Indicador de "extrema pobreza"
Além do indicador de "pobreza", temos ainda o de "extrema pobreza", segundo o qual, em 2020, aproximadamente 311 mil pessoas estavam nessa situação no Piauí. Isso significa que 9,5% da população do estado vivia com rendimento domiciliar per capita mensal inferior a R$ 156,00, ou US$ 1,9 por dia, conforme critério adotado pelo Banco Mundial para definir a condição de "extrema pobreza". Em 2019, esse indicador no Piauí havia sido maior, da ordem de 14,6%. Os valores referentes à linha de extrema pobreza não podem ser convertidos usando a taxa de câmbio do mercado, mas sim o fator Paridade do Poder de Compra (PPC).
O estado do Piauí possui o quinto maior percentual de pessoas em extrema pobreza, atrás apenas do Maranhão (17,8%), de Alagoas (14%), do Acre (13,9%) e do Ceará (13,4%%). O estado com menor proporção de pessoas em extrema pobreza é o Mato Grosso do Sul (1,7%).
Num exercício de simulação, onde não se considerasse quaisquer transferências governamentais de auxílio à população ao longo do tempo (auxílio emergencial, BPC, Bolsa Família etc), o nível do indicador de extrema pobreza seria maior e teria aumentado no Piauí, passando de 21,8% em 2019 para 25% em 2020, evidenciando mais uma vez a importância dos programas de transferência de renda para a população mais necessitada.
Os resultados apresentados na Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE abrange ainda outros temas como: mercado de trabalho, educação, habitação e saúde. O objetivo da SIS é contemplar a heterogeneidade brasileira sob a perspectiva das desigualdades sociais.
Fonte: Ascom IBGE