Debates, articulações e construção de diretrizes marcaram o encerramento do Projeto Andanças do Patrimônio, que aconteceu nos dias 02e 03 de junho, no auditório Sulica, na Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em Teresina. A iniciativa, promovida pela Superintendência do IPHAN-PI, em parceria com o Ministério da Cultura (MinC-PI) e a Secult, reuniu gestores públicos, mestres e mestras da cultura, pesquisadores, profissionais, estudantes e representantes de comunidades tradicionais para discutir a gestão e preservação do Patrimônio Cultural no Brasil.
Durante os dois dias, os participantes debateram diretrizes, responsabilidades e prioridades para a formulação do 1º Plano Setorial Nacional de Patrimônio Cultural, além de contribuírem para o desenvolvimento do futuro Marco Regulatório do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural (SNPC). A proposta é criar uma política pública sólida, democrática e efetiva para a gestão do patrimônio em todo o país.
O Projeto Andanças percorre os 26 estados e o Distrito Federal, com o objetivo de realizar diagnósticos, mobilizar atores, firmar acordos e discutir competências e a divisão de responsabilidades para a gestão e preservação do Patrimônio Cultural. O processo culminará na formulação participativa desses dois documentos fundamentais, que irão consolidar o Sistema Nacional de Patrimônio Cultural.
Em Teresina, o evento contou com a presença da superintendente do IPHAN-PI, Teresinha Medeiros, além de secretários e secretárias de Cultura de municípios piauienses, autoridades públicas, profissionais da área e estudantes. As mesas de debate abordaram temas essenciais, como:
Tecendo redes e fortalecendo territórios
Patrimônio cultural para e pelo povo: representatividade, acessibilidade e democratização
Fazendo a roda girar: fomento, economia do patrimônio, trabalho, renda e sustentabilidade
Teresinha Medeiros, superintendente do IPHAN-PI destacou a importância da escuta ativa e da participação social como pilares para o fortalecimento do Sistema. “Quanto mais representativa e inclusiva for a escuta, mais alinhados e integrados estarão sociedade, governos e agentes privados na preservação do Patrimônio Cultural”, afirmou.
O Projeto Andanças reforça a necessidade de uma gestão compartilhada e democrática do patrimônio, valorizando os saberes e fazeres tradicionais, as experiências locais e promovendo o acesso e a participação social nas políticas culturais.
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