Arte e Cultura

José Murilo de Carvalho lança título em Teresina e recebe Medalha da APL

Além de receber a Medalha do Centenário da APL, José Murilo de Carvalho também participará de uma série de ações no Theatro 4 de Setembro

Redação

Segunda - 02/09/2019 às 07:15



Foto: Ascom José Murilo de Carvalho
José Murilo de Carvalho

Nesta segunda-feira, 02 de setembro, às 11h, o escritor José Murilo de Carvalho estará em Teresina e receberá da Academia Piauiense de Letras a Medalha do Centenário, honraria em homenagem a sua contribuição com a literatura. O evento acontece na sede da APL, localizada na Av. Miguel Rosa. 

O autor também lançará seu mais recente livro "Jovita Alves Feitosa: Voluntária da Pátria, Voluntária da Morte", no qual reproduz e analisa preciosos documentos de época, que compõem um quadro rico e complexo da trajetória da jovem cearense de 17 anos que decidiu alistar-se, vestindo-se de homem, para atender ao chamado do Governo brasileiro que recrutava voluntários para lutar na Guerra do Paraguai.

Além de receber a Medalha do Centenário da APL, José Murilo de Carvalho também participará de uma série de ações no Theatro 4 de Setembro.

José Murilo de Carvalho é professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou e organizou 19 livros e mais de cem artigos em revistas. É membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Letras.

Sobre o livro: Em Jovita Alves Feitosa: Voluntária da Pátria, Voluntária da Morte

Em 1865, chegou a Jaicós, no interior do Piauí, a notícia de que o Governo brasileiro recrutava voluntários para lutar na Guerra do Paraguai. Ali, a cearense Jovita Alves Feitosa, de dezessete anos, decidiu alistar-se, vestindo-se de homem. Seu desejo era ir a campo vingar as mulheres brasileiras maltratadas pelos paraguaios no Mato Grosso.

Descoberto o disfarce, Jovita foi, ainda assim, aceita como voluntária pelo presidente da província, no posto de segundo-sargento. Transformada em celebridade do dia para a noite, fez um percurso triunfal de Teresina ao Rio de Janeiro. Mas, por fim, a Secretaria da Guerra recusou sua incorporação como combatente: às mulheres cabia somente o trabalho voluntário como enfermeiras.

Fonte: Ai Comunicação

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