Manifestantes realizaram neste sábado (29) um ato de protesto "Povo na Rua Fora Bolsonaro". Todo os Estados do Brasil e mais de 200 cidades foram as ruas hoje e em algumas será a tarde.
Em Teresina a concentração ocorreu a partir das 8h na praça Rio Branco, com mais de 1000 pessoas com faixas, cartazes, máscara, álcool em gel e distanciamento, o ato foi muito representativo, percorreu o centro da cidade terminando na escadaria da Igreja São Benedito. O ato organizado pelo movimento popular, estudantil e sindical do estado, demonstrou força e unidade contra este governo
"Nós estudantes participamos do ato, por que não aguentamos mais este governo GENOCIDA, e sua política de sufocamento da educação pública, onde só este ano foi cortado 18,4% das verbas federais, ou seja, menos pesquisa, menos ciência e mais sucateamento da educação" afirma Ellica Ramona presidente da União Estadual dos Estudantes do Piauí (UEE PI).
O movimento popular também participou segundo Hector Belém, coordenador nacional do Movimento de Luta nos Bairros (MLB) denuncia "hoje nós estamos morrendo de Covid por que o governo não comprou vacina suficiente e de fome porque com está pandemia descontrola e sem vacina aumenta o desemprego e fome, para piorar Bolsonaro cortou o auxílio emergêncial de R$ 600 para R$ 150, ou seja, continuamos com fome, não aguentamos mais estes dois vírus o Bolsonaro e o Covid".
Além da concentração no centro de Teresina, os manifestantes também espalharam faixas em vários pontos estratégicos da cidade.
"Numa realidade onde o Brasil vive uma grande crise sanitária, econômica e política. Ao mesmo tempo, onde governo Bolsonaro afirmou que a Pandemia era apenas uma gripezinha e não precisávamos nos preocupar, e que não precisávamos de vacina. Resultado, passamos de 450 mil vidas perdidas e com a falta de vacinas para população. Sem vacina só o isolamento social para conter a pandemia, mas para piorar, o governo diminui de R$ 600 para R$ 150" denuncia Ellica Ramona presidente da União Estadual dos Estudantes do Piauí (UEE).
Hector Belém do Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) que também participa da coordenação do ato afirma "Não dá mais para aguentar, é hora do povo ir para rua contra este Governo, vamos todos no próximo dia é 29 de maio, não esquecendo do álcool em gel e da máscara"
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