
A tragédia de Brumadinho completou cinco anos nesta quinta-feira, dia 25, sem a prisão ou o julgamento dos responsáveis pelo rompimento da barragem, que deixou 270 mortos, além de ter provocado devastação ambiental e poluição na bacia do Rio Paraopeba, em Minas Gerais.
O ex-CEO da Vale, Fábio Schvartsman, foi processado como principal responsável pela calaminade. Segundo o delegado da Polícia Federal, Cristiano Campidelli, há provas de que ele tinha conhecimento dos riscos de rompimento da barragem, referindo-se a uma troca de e-mails em que Schvartsman teria recebido um aviso avisando sobre a precariedade de algumas barragens.
O delegado disse esperar que o processo criminal não seja trancado, como ocorreu no caso da tragédia de Mariana (MG) em 2015, onde ninguém foi preso. Ele defende que o julgamento deve ocorrer no Tribunal do Júri, para que a sociedade tenha a oportunidade de se manifestar.