No último domingo, o clássico paulista entre Corinthians e Palmeiras foi marcado por uma cena inusitada e polêmica. Durante a partida, uma cabeça de porco foi lançada no gramado, interrompendo momentaneamente o jogo realizado na Neo Química Arena. Segundo informações, o torcedor Rafael Modilhane Cicatriz, identificado como corinthiano, compartilhou em suas redes sociais digitais o momento em que adquiriu a peça suína no Mercado Municipal de São Paulo, um registro que rapidamente se espalhou nas redes.
O incidente ocorreu aos 28 minutos do primeiro tempo, enquanto Raphael Veiga, jogador do Palmeiras, se preparava para cobrar um escanteio. Foi necessário que o atacante corinthiano Yuri Alberto removesse o objeto da linha que divide o campo. “Eu quase quebrei o pé. Pensei que era tipo uma almofada, ou alguma coisa, fui tirar com o pé assim... E era a cabeça de porco, cara. Quase machuquei o pé, mas vamos embora, vamos embora. Foi uma situação bem diferente”, contou o jogador em entrevista à Globo logo após a partida.
A Polícia Civil de São Paulo investiga como a cabeça de porco foi introduzida no estádio e quem, de fato, arremessou o objeto em campo. Em nota enviada ao GLOBO, a corporação afirmou que agentes da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), presentes no estádio, identificaram e detiveram dois torcedores que lançaram uma sacola plástica contendo a cabeça de animal. Ambos foram autuados por “provocação de tumulto” e levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), onde responderão por um Termo Circunstanciado (TC). Além disso, a Drade solicitou as gravações das câmeras de segurança do estádio para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
O clássico terminou com vitória do Corinthians por 2 a 0, encerrando uma série de invencibilidades do Palmeiras. O alviverde mantinha uma sequência de 11 jogos sem derrota no Campeonato Brasileiro e oito partidas sem perder para o maior rival, o que reforçou ainda mais a importância do triunfo para o Corinthians, que não vencia o Palmeiras desde 2021.
Fonte: Brasil 247